By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O menino de dois anos que engasgou com a peça de um brinquedo — uma
ventosa, parte de uma flecha — morreu nesta quinta-feira (28). Luiz
Otávio Aquino Madureira estava internado havia 12 dias no CTI da Santa
Casa, em Montes Claros (MG). Segundo a assessoria do hospital, ele teve
morte cerebral. A família dele autorizou a doação dos órgãos.
O pai do garoto, Charles Madureira, gravou um vídeo em uma rede social
comunicando o falecimento e agradeceu pelas orações feitas pela
recuperação do filho.
"Infelizmente, nosso guerreiro não resistiu. Agradeço imensamente a
cada um de vocês que ajoelhou e clamou por Deus pedindo a misericórdia,
pedindo a ressureição do nosso filho, mas foi feita a vontade de Deus.
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A
vontade de Deus foi diferente da nossa, então chegou o último dia.
Infelizmente foram feitos todos os testes e constatou a morte
encefálica, não tem mais o que fazer, é só mesmo pedir a Deus para
continuar dando forças para nós porque não é fácil", falou emocionado.
"Essa vinda do meu filho aqui na Terra durante esses dois anos foi para
mostrar a importância do amor, a importância do amor de um filho, do
amor de um pai, a importância da aproximação com Deus e de manter a fé."
Doação de órgãos
Ainda no vídeo, o pai conta que a família autorizou a adoção de órgãos.
"Mesmo nesse momento difícil, de dor, nós optamos por fazer a doação de
órgãos dele, com isso vão restaurar sete vidas, não só sete vidas, mas
vão restaurar sete famílias. Que essas famílias possam ter a esperança
de ter seus filhos de volta, igual eu tinha a esperança de ter o meu e,
infelizmente, não ocorreu."
A assessoria de comunicação da Santa Casa informou que estão sendo
feitos exames para avaliar se a captação dos órgãos será possível. Os
resultados devem sair até a manhã desta sexta (29) e o número de
receptores deve ser definido de acordo com a quantidade de órgãos
captados.
Entenda o caso
Em 17 de janeiro, Luiz Otávio Aquino Madureira brincava na casa da avó
materna quando se engasgou. A mãe dele, Isabela Aquino, contou ao G1 que percebeu que o menino estava com uma ventosa, uma peça de uma flecha, na boca.
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Com a ajuda do irmão, Isabela levou o filho para o Hospital Aroldo Tourinho.
"Quando o Luiz desfaleceu, falei para Deus: ‘O Senhor não pode tirar
ele de mim, porque ele foi um presente. Eu demorei um ano e oito meses
para engravidar dele. Não deixa meu filho morrer, eu imploro’. Eu me
desesperei”, falou.
O garoto teve parada cardiorrespiratória e obstrução das vias aéreas,
por isso precisou ser reanimado por cerca de meia hora. Ainda no dia 17,
ele foi transferido para a Santa Casa de Montes Claros, onde passou por
cirurgia para retirada do corpo estranho.
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