By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: METROPOLES – Imagem: Marcos Corrêa
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores, no Palácio da Alvorada, nesta terça-feira (22/9), que “se a mídia está criticando” seu pronunciamento durante a 75ª Assembleia das Nações Unidas (ONU), é porque “o discurso foi bom”.No discurso, Bolsonaro disse que o Brasil é “vítima” de uma “campanha brutal de desinformação” sobre a Amazônia e o Pantanal, se referindo aos incêndios florestais que atingem os locais.
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), em 19 dias de setembro, a Floresta Amazônica teve 26.656 focos
de calor detectados. O número já é 34% superior ao registrado no mês
inteiro de 2019: 19.925.
Já o Pantanal tem mais focos de queimadas
que a média histórica total para o mês, com 5.815 focos de calor em 19
dias de setembro. A média histórica é de 1.944 para 30 dias.
“Somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação
sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente
riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa
campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações
brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de
prejudicar o governo e o próprio Brasil”, disse Bolsonaro durante seu
discurso.
Repercussão no exterior
A agência de notícias francesa AFP
deu destaque à fala do presidente sobre uma “campanha de desinformação”
sobre as queimadas na Amazônia e no Pantanal. Os franceses citaram a
fala do presidente sobre a causa do incêndio. A declaração também foi
destaque no jornal argentino Clarín.
O The Guardian trouxe dados para rebater as informações do presidente. O
jornal afirmou: “Na verdade, o Pantanal, a maior área úmida do mundo,
está enfrentando a maior devastação de sua história. A área queimada
este ano é equivalente ao tamanho do Estado de Israel – 3 milhões de
hectares ou 20% de todo o bioma”.
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Já a agência norte-americana Associated Press deu destaque às
críticas do presidente ao que chamou de “politização do coronavírus”. Em
seu discurso, Bolsonaro disse que “como ocorre no resto do mundo, parte
da imprensa brasileira politizou o vírus, semeando o pânico entra a
população”. “Com o lema ‘fique em casa’, ‘a economia vemos depois’ quase
provocaram um caos social no país”, afirmou, sem apresentar provas.
O jornal português O Público destacou que Bolsonaro culpou os índios pelos incêndios na Amazônia.
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