By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
O delegado Amadeu Tevisan, da
Delegacia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, disse
nesta sexta-feira (9) que vai ouvir a testemunha que afirma que Edison Brittes
Junior, o Juninho Riqueza, pediu para que o jogador Daniel Correa Freitas
fizesse sexo com sua esposa, Cristiana Brittes. “Já identificamos essa pessoa,
ela deverá dar seu depoimento no começo da próxima semana e vamos ver a
importância disso para o contexto dos autos. A polícia, neste caso, serve como
um filtro”, explicou Trevisan.
Nesta sexta-feira, os
investigadores estão ouvindo David Willian Villero Silva, de 18 anos, e Igor
King, de 20. Os dois, segundo depoimentos dos envolvidos, teriam participado
das agressões contra Daniel e ido até a Colônia Mergulhão, local onde o corpofoi encontrado. Eles afirmam que o jogador chegou ainda com vida ao local, mas
garantem que foram proibidos por Juninho Riqueza de descerem do carro.
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“Eles dizem que não sabem o que aconteceu
porque ficaram com medo, já que o Edison os ameaçou de terem o mesmo fim. Então
com certeza o Daniel estaria vivo e ainda murmurava. Foi depois que ouviram um
som como se o jogador tivesse sido estrangulado”, disse Trevisan.
O único jovem que teria descido do
carro com Juninho Riqueza teria sido Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, de 19
anos, o primo de Cristiana Brittes. Ele foi preso em Foz do Iguaçu, no oeste do
Paraná, e deve ser ouvido até a próxima segunda-feira (12).
Sobre as circunstâncias do
assassinato, a Polícia Civil ainda aguarda laudos da Polícia Científica, para
identificar, por exemplo, se Daniel teve o pênis cortado antes ou depois da
morte.
Arma do crime
De acordo com os depoimentos,
Edison teria saído de casa com uma faca de churrasco, de aproximadamente trinta
centímetros. “Edison teria intimado as três pessoas que iriam com ele e o
Daniel no carro e pegou esse facão. Então, tenho certeza que houve excesso na
atitude, já que o Edison teve tempo de pensar, rodar aproximadamente vinte
minutos de carro e amadurecer a ideia da morte”, comentou.
Na volta para casa, os quatro
envolvidos na morte pararam em uma loja de roupas e Deivid teria comprado
roupas para Juninho Riqueza, já que as do momento do crime estavam
ensanguentadas.
Tanto a arma do crime, quanto as
roupas que Juninho estava na festa, teriam sido jogadas em um riacho de São
José dos Pinhais. A Polícia Civil realizou buscas no local na semana passada,
mas nada encontrou.
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Indiciados
Após os depoimentos da semana, a
Delegacia de São José dos Pinhais deve indiciar seis pessoas: Juninho,
Cristiana, Deivid, Igor, Eduardo e a jovem Allana Brittes. Todos irão responder
por homicídio qualificado, incluindo Cristiana e Allana, que não participaram
diretamente da morte. O delegado Amadeu Trevisan explicou que as duas seguem
presas por terem coagido testemunhas, tanto em no encontro em um shopping da
cidade, quanto na casa de uma delas.
Mais pessoas que estavam na festa,
como a esposa de Eduardo, ainda serão ouvidos na delegacia, mas até o momento
não aparecem como investigados no caso.
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