By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Adriano Oliveira (G1)
O Patriota confirmou neste sábado (4), em convenção nacional em
Barrinha (SP), a escolha de Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos,
conhecido como Cabo Daciolo, 42 anos, como candidato à Presidência da
República. Eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro nas Eleições
2014, ele foi aclamado por correligionários. Daciolo disputará a
Presidência pela primeira vez.
A pedagoga Suelene Balduino Nascimento, também filiada ao Patriota, foi
confirmada como vice na chapa. O convite foi feito na quinta-feira (2),
quando ela esteve reunida com Daciolo, em Brasília (DF).
Segundo o presidente do partido, Adilson Barroso, as propostas de governo serão apresentadas posteriormente.
Em entrevista coletiva, Daciolo afirmou que a educação será o
carro-chefe da campanha presidencial. Ele defendeu a escolha da vice,
que atua há 23 anos no ensino fundamental. Segundo o candidato,
atualmente, 6% do PIB são investidos na área, mas o objetivo é fazer com
o que o percentual em seu governo chegue a 10%, "como sonham os
professores".
“Nós vamos investir em educação, ciências, tecnologia, inovação,
institutos federais. Isso muda uma nação, isso muda um povo. Uma das
teses para você escravizar um povo é tirar a identidade desse povo. Você
tira o amor à pátria, você tira o amor ao nacionalismo, ao civismo, e
nós vamos trazer isso de volta.”
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Sobre a segurança pública, Daciolo citou que o Rio de Janeiro é um
exemplo dos problemas relacionados à violência no país e fez críticas à
intervenção militar.
“Essa intervenção militar é mentirosa, é falsa. Foi um momento de crise
no governo Temer, onde ele tenta arrumar uma solução para poder se
aliviar por causa da Reforma da Previdência, onde ele já saia perdido.”
O candidato também disse que antederá ao pedido de policiais militares,
civis e bombeiros, e criará um piso salarial nacional da segurança
pública.
“Para a segurança pública, nós vamos transformar. Desde o sucateamento
do governo Fernando Henrique Cardoso, vem um sucateamento das Forças
Armadas de forma proposital. Nunca investimos em educação no nosso país,
mas, antigamente, nossos jovens completavam 18 anos e iam para o
serviço militar, e eles aprendiam nacionalismo, patriotismo e civismo.
Ele saía com um curso técnico, uma formação. Hoje, não mais. Hoje, eles
pegam o nosso jovem e jogam direto para o crime, para o tráfico. Nós
vamos transformar e mudar. Valorizando a educação e unindo o povo civil
do povo militar, transforma-se rápido esse país. Gloria a Deus.”
O candidato citou que as eleições passadas registraram 37 milhões de
votos brancos, nulos e de abstenções, e disse acreditar na conquista
desses eleitores durante a campanha.
“Eu quero ser forte. Esses votos vêm para a gente. Chega de corrupção, ela é fruto da impunidade.”
Daciolo criticou a legalização do aborto e também o que chamou de
"ideologia de gênero", afirmando que é contra o ensino do conceito nas
escolas.
"É não pela legalização do aborto. Legalizar a pedofilia, tem notícia
que a pedofilia agora é enfermidade, é doença. Eu digo não à pedofilia.
Querem implementar nas escolas, nos nossos jovens, querem implementar,
querem colocar a ideologia de gênero. Eu digo não à ideologia de gênero.
Mas, digo sim à família tradicional brasileira."
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O candidato afirmou ainda que o partido negou a verba no valor de R$ 9.936.929,10, destinada pelo fundo eleitoral para o pleito de 2018, e que a campanha será custeada por doações de simpatizantes.
“Nós não aceitamos dinheiro de fundo eleitoral, dinheiro esse que nosso
partido votou contra, glória a Deus. Dinheiro esse que saiu do povo, da
área da saúde e da educação. A nossa campanha presidencial vai ser
feita com a sua doação, com o que você sentir no coração. Está lá a
página.”
Biografia
Cabo Daciolo tem 42 anos, é casado com Cristiane Daciolo e pai de três
filhos. Natural de Florianópolis (SC), é filho de Manoel Fonseca,
coronel-aviador reformado e procurador federal da AGU, e Neuza Daciolo.
Ganhou notoriedade em 2011, ao liderar a greve dos bombeiros no Rio de
Janeiro, que reivindicava melhores salários e condições dignas de
trabalho. O movimento aconteceu na gestão de Sérgio Cabral.
Bombeiro militar reformado do Estado do Rio de Janeiro, chegou ao
Congresso Nacional ao ser eleito com 49.831 votos pelo PSOL, em 2014. Em
2015, foi expulso do PSOL por contrariar o programa do partido ao fazer
pregações bíblicas na tribuna da Câmara dos Deputados.
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