By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A polícia investiga a morte de uma bebê de seis meses após atendimento
na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia, em Praia Grande, no
litoral de São Paulo. A menina foi levada pelos pais para atendimento
por causa de dores no nascimento dos dentes. Em nota, o hospital afirma
que não houve erro, mas aguarda laudo pericial.
Segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela família,
Myrella Sophia Bispo dos Santos foi levada no pediatra na manhã de
quinta-feira (2) e "diagnosticada com diarréia devido ao nascimento dos
dentes". Entretanto, a bebê voltou a chorar intensamente durante a noite
e os pais decidiram ir até a UPA Samambaia.
"Ela tomou uma injeção de dipirona com plasil para aliviar a dor e
voltou para casa. Mais tarde, percebemos que ela não queria comer nem
dormir, então ela foi levada mais uma vez à unidade, na madrugada de
sexta-feira (3).
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Uma hora depois, nos informaram que ela havia morrido",
explica o tio da bebê, Matheus Bispo dos Santos, de 20 anos.
Os familiares acreditam que a equipe médica tenha aplicado a injeção
errada na bebê, com outras substâncias. Eles estão indignados e
desesperados, e pedem um posicionamento da unidade de saúde para
entender o que aconteceu. "Os médicos alegam que outra equipe estava
trabalhando à noite e não tem como eles saberem o que aconteceu. Mas nós
perdemos nossa menina", lamenta.
Em nota, a Diretoria do Complexo Hospitalar Irmã Dulce, responsável
pela administração da UPA Samambaia, informa que, ao que consta no
prontuário, o atendimento ocorreu dentro da normalidade, não sendo
observados indícios de eventual erro. Para saber o que realmente motivou
o óbito da criança, será preciso aguardar os exames de praxe.
Para isso, o corpo da bebê foi encaminhado ao Serviço de Verificação de
Óbito (SVO), que é um órgão independente do Estado, responsável pela
avaliação de causas de morte desconhecida ou duvidosa com o objetivo de
esclarecer o caso e obter informações complementares para o serviço de
epidemiologia ou para apuração de falhas e outras causas.
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O laboratório Sanofi, em contato com o G1,
informou que não fabrica mais o medicamento Plasil em solução oral,
gotas e solução injetável desde 2016, e que ele nunca foi vendido pela
empresa à UPA Samambaia, onde o bebê foi atendido. A apresentação em
compridos continua a ser comercializada no Brasil, mas somente após
prescriação médica.
A assessoria de comunicação da administradora da UPA foi procurada, mas
até a última atualização desta reportagem não comentou sobre o
posicionamento do laboratório.
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