By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: DIÁRIO CATARINENSE – Imagem: Divulgação
Em 18 de novembro do ano passado, o Nilton Dog, trailer que vende cachorro-quente de propriedade de Nilton César Souza Junior, comemorou aniversário de 10 anos na avenida General Eurico Gaspar Dutra, no Estreito, área continental de Florianópolis. A data foi massivamente divulgada pelo próprio empresário em vídeos produzidos por ele em redes sociais. Teve, inclusive, distribuição de brindes aos clientes que visitaram o estabelecimento naquela sexta-feira de 2016.
Naquele dia, o catarinense de Itajaí celebrava, antes de tudo, o sucesso do negócio que começou devagar em 2006, mas que com o tempo conquistou clientes até de outras cidades do Estado, como provam fotos postadas na página do Nilton Dog em redes sociais. Aos 36 anos, casado e pai de duas filhas, inovar era uma das marcas do empresário no ramo de cachorros-quentes: foi dele a ideia de vender o lanche em versões doce. A iniciativa foi tema de reportagem em rede de televisão nacional, e os sabores iam de chocolate com morango à banana com canela.
Depois do crescimento das vendas de lanches, o negócio expandiu e Nilton passou a produzir também mini quindins, doces que também fizeram sucesso. Além do trabalho, o empresário de 36 anos tem como hobby a prática de tiro ao alvo. Frequentava um clube de tiro localizado em São José. Tinha fotos das práticas. Em uma delas, já excluída da internet, aparece com o alvo de papel atrás peneirado por tiros na região do tórax e na cabeça. A reportagem encaminhou uma série de questionamentos ao Clube de Tiro .38, onde Nilton praticava, para saber de sua rotina no local e sua experiência como praticante de disparos de arma de fogo, mas até o momento as perguntas não foram respondidas.
O advogado Marcos Paulo Silva dos Santos é o defensor de Nilton no inquérito que apura a morte dos policiais federais. Ele afirma que ainda não conversou com seu cliente, pois ele está sedado. Espera visita-lo nesta quinta-feira. Marcos Paulo diz que Nilton levou quatro tiros e que suas possibilidades de recuperação são boas. Sobre a pistola .380, garante que a arma era registrada e lembra que o empresário praticava tiro esportivo.
— A arma tinha CR, que é o registro de circulação, e praticava tiro esportivo na .38, em São José. Sobre o ocorrido, tenho informação de que o primeiro disparo partiu da arma da autoridade policial. Vamos esclarecer isso. Discutir quem deu causa, a legitimidade e ver se ocorreram excessos de algum dos lados — pontua o advogado
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