By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1
O
ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal (STF), autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 9
ministros, 29 senadores e 42 deputados federais que fazem parte da chamada
"lista do Janot", afirmou nesta terça-feira (11) reportagem do jornal
"O Estado de S. Paulo".
Entre os alvos dos
novos inquéritos, segundo o site da publicação, estão os presidentes da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
O teor das decisões de
Fachin não foi divulgado oficialmente. O texto da reportagem informa que o
jornal teve acesso a despachos do ministro, assinados eletronicamente no último
dia 4.
Depois da divulgação
das informações, o STF
informou oficialmente que Fachin determinou a abertura de 76 inquéritos
para investigar políticos e autoridades com base nas delações de ex-executivos
da Odebrecht. Dessas investigações, duas estão mantidas em sigilo pelo
ministro, que é relator da Operação Lava Jato no Corte.
Segundo o gabinete de
Fachin, foram arquivados sete casos envolvendo autoridades, a pedido da
Procuradoria Geral da República (PGR), por falta de indícios da ocorrência de
crimes.
Segundo informou o
Supremo, a PGR ainda pediu ao ministro que enviasse de volta aos investigadores
três pedidos de investigação, para nova análise dos relatos. O próprio Fachin
remeteu outros oito pedidos à PGR, para nova manifestação do órgão, responsável
pela condução das investigações.
O ministro também
decidiu enviar para instâncias inferiores da Justiça 201 pedidos de
investigação de pessoas citadas sem o chamado “foro privilegiado” (prerrogativa
de responder a processo somente no STF). Ainda existem outros 25 pedidos
mantidos sob sigilo, por risco de atrapalhar as investigações.
Ministros
de Temer
Dos 28 ministros do
governo Michel Temer, nove serão investigados no Supremo Tribunal Federal por
ordem de Edson Fachin, afirma o jornal.
Janot pediu ao STF para
investigar os ministros Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil; Moreira Franco
(PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência; Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e
Tecnologia; Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional; Aloysio Nunes
(PSDB), das Relações Exteriores; Blairo Maggi (PP), da Agricultura; Bruno
Araújo (PSDB), das Cidades; Roberto Freire (PPS), da Cultura; e Marcos Pereira
(PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
De acordo com o
"Estadão", Padilha e Kassab serão alvo de dois inquéritos abertos na
Corte para apurar as denúncias dos delatores da Odebrecht.
A reportagem ressalta
que Michel Temer é citado nos pedidos de abertura de dois inquéritos, mas, em
razão da "imunidade temporária" que ele possui como presidente da
República, a PGR não o incluiu na "lista do Janot".
No período em que
estiver no comando do Palácio do Planalto, Temer não poderá ser investigado por
crimes que não tenham relação com o exercício do mandato.
Senadores
A reportagem do jornal
"O Estado de S. Paulo" informa que os senadores Aécio Neves (PSDB-MG)
e Romero Jucá (PMDB-RR) são os alvos da "lista do Janot" com maior
número de inquéritos abertos: 5 cada. Aécio é presidente nacional do PSDB.
Jucá, além de presidir o PMDB, é o líder do governo Michel Temer no Senado.
Na sequência, vem o
líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que é alvo de quatro
inquéritos .
Delações da Odebrecht
Os pedidos de investigação
apresentados em 14 de março ao Supremo pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, se basearam nos depoimentos de 40 dos 78 delatores da Odebrecht,
segundo informou o jornal.
De acordo com o site da
publicação, Fachin autorizou a retirada do sigilo das investigações que ele
mandou abrir a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A chamada "lista
do Janot", segundo "O Estado de S. Paulo", contém 83 pedidos de
abertura de inquérito, 211 pedidos de remessa de trechos das delações que citam
pessoas sem foro no STF para outras instâncias da Justiça, 7 pedidos de
arquivamento e 19 outras providências.
De acordo com o jornal,
o relator da Lava Jato também autorizou a investigação, no próprio STF, de um
ministro do Tribunal de Contas da União, de três governadores e de 24 outros
políticos e autoridades que, embora não tenham foro no tribunal, estão
relacionados aos fatos narrados pelos colaboradores.
A lista
A lista dos
investigados, segundo o jornal, é a seguinte:
MINISTROS
(9)
PMDB (3)
·
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha
(PMDB)
·
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
Moreira Franco (PMDB)
·
Ministro da Integração Nacional, Helder
Barbalho (PMDB)
PSDB (2)
·
Ministro das Cidades, Bruno Cavalcanti
de Araújo (PSDB)
·
Ministro das Relações Exteriores,
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)
PPS (1)
·
Ministro da Cultura, Roberto Freire
(PPS)
PRB (1)
·
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e
Serviços, Marcos Antônio Pereira (PRB)
PP (1)
·
Ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Blairo Borges Maggi (PP)
PSD (1)
·
Ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto
Kassab (PSD)
SENADORES
(29)
PMDB (9)
·
Romero Jucá Filho (PMDB-RR)
·
Renan Calheiros (PMDB-AL)
·
Edison Lobão (PMDB-MA)
·
Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)
·
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
·
Eduardo Braga (PMDB-AM)
·
Valdir Raupp (PMDB-RO)
·
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
·
Marta Suplicy (PMDB-SP)
PSDB (7)
·
Aécio Neves (PSDB-MG)
·
Antônio Anastasia (PSDB-MG)
·
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
·
Dalírio José Beber (PSDB-SC)
·
José Serra (PSDB-SP)
·
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
·
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
PT (4)
·
Paulo Rocha (PT-PA)
·
Humberto Costa (PT-PE)
·
Jorge Viana (PT-AC)
·
Lindbergh Farias (PT-RJ)
PSB (2)
·
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
·
Lidice da Mata (PSB-BA)
DEM (2)
·
José Agripino Maia (DEM-RN)
·
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
PP (2)
·
Ciro Nogueira (PP-PI)
·
Ivo Cassol (PP-RO)
PC do B (1)
·
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
PTC (1)
·
Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)
PSD (1)
·
Omar Aziz (PSD-AM)
DEPUTADOS
FEDERAIS (42)
PT (11)
·
Marco Maia (PT-RS)
·
Carlos Zarattini (PT-SP)
·
Nelson Pellegrino (PT-BA)
·
Maria do Rosário (PT-RS)
·
Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva
(PT-SP)
·
Vander Loubet (PT-MS)
·
Zeca Dirceu (PT-PR)
·
Zeca do PT (PT-MS)
·
Vicente Cândido (PT-SP)
·
Décio Lima (PT-SC)
·
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
PP (5)
·
Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
·
Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
·
Cacá Leão (PP-BA)
·
Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
·
Júlio Lopes (PP-RJ)
DEM (5)
·
Rodrigo Maia (DEM-RM),
presidente da Câmara
·
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
·
Felipe Maia (DEM-RN)
·
Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
·
Rodrigo Garcia (DEM-SP)
PMDB (4)
·
Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)
·
Pedro Paulo (PMDB-RJ)
·
Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
·
Daniel Vilela (PMDB-GO)
PSDB (4)
·
Jutahy Júnior (PSDB-BA)
·
Yeda Crusius (PSDB-RS)
·
João Paulo Papa (PSDB-SP)
·
Betinho Gomes (PSDB-PE)
PR (3)
·
João Carlos Bacelar (PR-BA)
·
Milton Monti (PR-SP)
·
Alfredo Nascimento (PR-AM)
PRB (2)
·
Celso Russomano (PRB-SP)
·
Beto Mansur (PRB-SP)
PSB (2)
·
José Reinaldo (PSB-MA), por
fatos de quando era governador do Maranhão
·
Heráclito Fortes (PSB-PI)
PSD (2)
·
Antônio Brito (PSD-BA)
·
Fábio Faria (PSD-RN)
PC do B (1)
·
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
PTB (1)
·
Paes Landim (PTB-PI)
PPS (1)
·
Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
SD (1)
·
Paulinho da Força (SD-SP)
Ministros
do TCU (1)
·
Vital do Rêgo Filho
Governadores
(3)
·
Rio Grande do Norte: Robinson Faria
(PSD)
·
Acre: Tião Viana (PT)
·
Alagoas: Renan Filho (PMDB)
Outros
(24)
·
Prefeita de Mossoró/RN e ex-governadora do
Estado, Rosalba Ciarlini (PP)
·
Valdemar da Costa Neto (PR)
·
Luís Alberto Maguito Vilela, ex-Senador
da República e Prefeito Municipal de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012
e 2014
·
Edvaldo Pereira de Brito,
então candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010
·
Oswaldo Borges da Costa,
ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/Codemig
·
Cândido Vaccarezza (ex-deputado
federal PT)
·
Guido Mantega (ex-ministro)
·
César Maia (DEM), vereador e
ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal
·
Paulo Bernardo da Silva, então ministro de
Estado
·
Eduardo Paes (PMDB),
ex-prefeito do Rio de Janeiro
·
José Dirceu
·
Deputada Estadual em Santa Catarina, Ana
Paula Lima (PT-SC)
·
Márcio Toledo, arrecadador das
campanhas da senadora Suplicy
·
Napoleão Bernardes, Prefeito Municipal
de Blumenau/SC
·
João Carlos Gonçalves Ribeiro,
que então era secretário de Planejamento do Estado de Rondônia
·
advogado Ulisses César Martins de Sousa,
à época Procurador-Geral do Estado do Maranhão
·
Rodrigo de Holanda Menezes Jucá,
então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá
·
Paulo Vasconcelos, marqueteiro
de Aécio
·
Eron Bezerra, marido da
senadora Grazziotin
·
Moisés Pinto Gomes, marido da
senadora Kátia Abreu, em nome de quem teria recebido os recursos
·
Humberto Kasper
·
Marco Arildo Prates da Cunha
·
Vado da Famárcia, ex-prefeito
do Cabo de Santo Agostinho
·
José Feliciano
Nomes
citados, as suspeitas e o que dizem Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil
Qual a
suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava
propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de
aeroportos.
O que ele diz: A
assessoria do ministro informa que ele não vai se pronunciar
Gilberto
Kassab (PSD), ministro da Ciência e Tecnologia
O que ele diz:
"O ministro confia na Justiça, ressalta que não teve acesso oficialmente
às informações e que é necessário ter cautela com depoimentos de colaboradores,
que não são provas. Reafirma que os atos praticados em suas campanhas foram
realizados conforme a legislação."
Wellington
Moreira Franco (PMDB), ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Qual a
suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava
propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de
aeroportos.
O que ele diz: A
assessoria do ministro informa que ele não vai comentar o assunto
Roberto
Freire (PPS), ministro da Cultura
O que ele diz:
"O ministro só irá se manifestar sobre a abertura de inquérito quando
tiver acesso ao teor das delações. O ministro, entretanto, reforça sua
idoneidade em toda a sua trajetória política e sua disposição em contribuir com
os esclarecimentos necessários à Justiça."
Bruno
de Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades
O que ele diz:
"De acordo com a legislação eleitoral, solicitei doações para diversas
empresas, inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado. O sistema
democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por
meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas. Em
todo o meu mandato, sempre atuei em prol de interesses coletivos. Atuei de
acordo com a minha consciência."
Aloysio
Nunes Ferreira (PSDB), ministro das Relações Exteriores
O que ele diz:
Disse que as afirmações são mentirosas. Mas só vai se manifestar depois que
tiver acesso ao conteúdo do pedido de inquérito.
Marcos
Antônio Pereira (PRB), ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
O que ele diz:
"O ministro está à disposição da Justiça para prestar todos os
esclarecimentos necessários, muito embora não tenha sido notificado
oficialmente nem tenha conhecimento de nada daquilo que é acusado. Marcos
Pereira agiu sempre dentro da lei enquanto presidente de partido, buscando
doações empresariais respeitando as regras eleitorais, e esclarecerá não ter
qualquer envolvimento com atitudes ilícitas."
Blairo
Borges Maggi (PP), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O que ele diz: "Lamento
que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da
Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao
conteúdo para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e
dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado.
Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: 1. Não recebi doações da Odebrecht
para minhas campanhas eleitorais; 2. Não tenho ou tive qualquer relação com a
empresa ou os seus dirigentes. 3. Tenho minha consciência tranquila de que nada
fiz de errado."
Helder
Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional
O que ele diz:
O ministro Helder Barbalho vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) Helder Barbalho nega que tenha cometido ilegalidades; 2) Helder Barbalho
reafirma que todos os recursos que recebeu como doações para sua campanha em
2014 foram devidamente registradas junto ao TRE-PA, que aprovou todas as suas
contas; 3) Helder Barbalho esclarece que não tinha e não tem qualquer
ingerência sobre a área de saneamento no município de Marabá; 4) Helder
Barbalho destaca sua estranheza com o codinome Cavanhaque. Em toda sua
trajetória política, Helder Barbalho nunca usou cavanhaque.
Renan
Filho (PMDB), governador de Alagoas
O que ele diz: Ele
afirma que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da
lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Robinson
Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte Tião Viana (PT), governador do Acre
O que ele diz: "Confio
na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as
medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas
da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe
dessa podridão, essa podridão está longe de mim."
Eunício
Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado
Qual a
suspeita: De acordo com a delação de funcionários da Odebrecht, o
presidente do Senado recebeu R$ 2 milhões para facilitar a conversão de medidas
provisórias em lei.
O que ele diz: "Não
tenho nenhuma informação sobre os nomes nem sobre os inquéritos. Os homens
públicos têm que estar sempre atentos e sem medo de fazer os enfrentamentos que
a vida a pública nos oferece. Vamos tocar a pauta do Senado naturalmente. Vamos
tocar a pauta com naturalidade."
Antônio
Anastasia (PSDB-MG), senador
O que ele diz:
A assessoria do senador Antonio Anastasia informou que o parlamentar, em toda a
sua trajetória "nunca tratou de qualquer assunto ilícito com
ninguém."
Romero
Jucá Filho (PMDB-RR), senador
O que ele diz:
"Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer
informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e
tive todas as minhas contas aprovadas."
Aécio
Neves da Cunha (PSDB-MG), senador
O que ele diz: A
assessoria do senador informa, em nota, que ele "considera importante o
fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao
ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível
desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta".
Renan
Calheiros (PMDB-AL), senador
O que ele diz: "A
abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações
para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em
vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado.
Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma
irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por
falta de provas, como aconteceu com o primeiro", diz, em nota.
Fernando
Bezerra Coelho (PSB-PE), senador
O que ele diz: "A
defesa afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à
referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à
disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas
possam necessitar."
Paulo
Rocha (PT-PA), senador
O que ele diz: "Todos
os recursos da minha companha de 2014 para o Senado Federal foram repassados
pela direção nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores e estão todos
declarados nas prestações de contas junto ao TRE. A utilização desses recursos,
empresas doadoras e doadores individuais, enfatizo, obedeceram estritamente às
normas da legislação eleitoral em vigor daquele ano."
Humberto
Costa (PT-PE), senador
O que ele diz: Em
nota, diz que "espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos
pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do
arquivamento - aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as
informações necessárias à sua defesa". "O senador, que já abriu mão de
todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das
autoridades para todos os esclarecimentos necessários."
Edison
Lobão (PMDB-PA), senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador
O que ele diz: "Eu
recebi, sim, uma doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de
2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas.
Acontece que agora o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo
investigação, até mesmo, nessas doações legais porque começa a surgir suspeitas
de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro através das doações
partidárias. E, cá para nós, tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo
seja devidamente esclarecido", afirma, em postagem nas redes sociais.
Jorge
Viana (PT-AC), senador
O que ele diz: "Sobre
o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia
de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em
2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram
dentro da lei e feitas com dinheiro limpo."
Lidice
da Mata (PSB-BA), senadora
O que ela diz:
"Acho muito importante essa autorização do Supremo para a devida abertura
dos inquéritos. Espero que agora haja a quebra do sigilo de todo o processo,
como já havia solicitado. Tenho a consciência tranquila e a confiança de que
tudo será esclarecido. A seriedade da minha vida pública fala por mim. Quem não
deve não teme. Espero que as investigações avancem, com transparência e
agilidade. Que as responsabilidades sejam devidamente apuradas, para que
separemos o joio do trigo".
José
Agripino Maia (DEM-RN), senador
O que ele diz: "Mesmo
não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim
atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as
investigações que se venham a requerer", diz, em nota.
Marta
Suplicy (PMDB-SP), senador
O que ela diz:
"Vimos esclarecer que o ministro Edson Fachin não determinou a abertura de
investigação contra a senadora Marta Suplicy, mas, sim, retornou a denúncia
para o procurador-geral Rodrigo Janot para avaliar a extinção de punibilidade.
Os fatos mencionados na delação são inteiramente falsos. A conduta da senadora
Marta Suplicy sempre foi baseada nos princípios éticos que marcam toda sua vida
pública."
Ciro
Nogueira (PP-PI), senador Dalírio José Beber (PSDB-SC), senador
O que ele diz: "Recebo
com surpresa a inserção do meu nome no rol dos investigados. Não tive, até o
presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que
me é atribuído. Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de
ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo, pois minha consciência
em nada me acusa. Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que
sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja
restabelecida. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da
Justiça."
Ivo
Cassol (PP-RO), senador
O que ele diz: O
senador afirma que sempre foi contra a isenção de impostos das usinas de Jirau
e Santo Antônio desde 2011 e que vai aguardar. “Mas eu posso dizer que para as
usinas ou para a campanha, eu não sei, se é algo do partido a nível nacional.
Não tenho conhecimento do que é o inquérito, então, por enquanto, eu não sei.
Foi citado meu nome e eu só sei que eu peitei e não demos isenção de imposto
aí.”
Lindbergh
Farias (PT-RJ), senador
O que ele diz: "Mais
uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como
das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será o único desfecho
possível para esse processo. Novamente justiça será feita."
Vanessa
Grazziotin (PCdoB-AM), senadora
O que ela diz: "A
senadora esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais,
declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral."
Kátia
Abreu (PMDB-TO), senadora
O que ela diz: "Lamentavelmente,
por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho,
neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas
acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em
toda a minha vida pública, nunca participei de corrupção e nunca aceitei
participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição
para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar
qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e
pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha
defesa."
Fernando
Collor de Mello (PTC-AL), senador José Serra (PSDB-SP), senador
O que ele diz:
"O senador José Serra reitera que não cometeu nenhuma irregularidade e que
suas campanhas foram conduzidas pelo partido, na forma da lei. A abertura do
inquérito pelo Supremo Tribunal Federal servirá como oportunidade de demonstrar
essas afirmações e a lisura de sua conduta."
Eduardo
Braga (PMDB-AM), senador
O que ele diz: O
senador desconhece o conteúdo das informações que levaram a PGR a pedir
abertura de inquérito. "Vale destacar que a abertura de inquérito não significa
que os investigados respondam por qualquer tipo crime. O senador Eduardo Braga,
em caso de notificação, prestará todas as informações necessárias à
Justiça."
Omar
Aziz (PSD-AM), senador
O senador não vai se
manifestar.
Valdir
Raupp (PMDB-RO), senador
O que ele diz: "Afirma
que recebeu com tranquilidade a sua citação na lista do ministro Fachin
publicada no dia de hoje, baseada em declarações de delatores que no desespero
falam e ninguém pode impedir. Este será o momento que o senador terá para provar
que as doações legais destinadas ao Partido foram declaradas e aprovadas pela
Justiça Eleitoral."
Eduardo
Amorim (PSDB-SE), senador
O que ele diz:
"Gostaria de esclarecer que não autorizei ninguém a pedir valores para a
campanha em meu nome, nunca tive qualquer contato e não conheço os empresários
Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis e Alexandre José Lopes Barradas - delatores
da Lava Jato. Nunca e em tempo algum pedi nada a Odebrecht e, repito, não
autorizei ninguém a solicitar dinheiro e muito menos tive conhecimento disso. A
minha campanha não utilizou recursos de caixa dois. E isso fica comprovado,
inclusive, na denúncia divulgada, onde meu nome não aparece como requerente,
nem recebedor destes recursos".
Maria
do Carmo Alves (DEM-SE), senadora Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), senador
"O senador se
declara surpreso com a notícia de inclusão do seu nome nas notícias de delações
e, ao mesmo tempo em que nega tais suspeitas, põe-se à disposição da Justiça
para quaisquer esclarecimentos, inclusive disponibilizando os sigilos bancário,
fiscal e telefônico, e espera agilidade na apuração e responsabilidade na
distinção entre doações lícitas e sem qualquer contrapartida das doações
irregulares."
Ricardo Ferraço (PSDB-ES), senador
O que ele diz: "Foi
com absoluta perplexidade e indignação que eu recebi a informação de que meu
nome está incluído na chamada lista do Fachin. Toda minha campanha foi
declarada e como poderão constatar na prestação de contas no TSE, esta empresa
não foi doadora. Nunca tratei qualquer assunto com essas pessoas e tampouco
autorizei que alguém tratasse. Acionarei esses mentirosos judicialmente para
que provem as acusações."
Paulinho
da Força (SD-SP), deputado federal
A assessoria informou
que o deputado vai se manifestar quando tiver informações oficiais.
Marco
Maia (PT-RS), deputado federal
O que ele diz: O
deputado diz que a lista é uma grande mentira e que em nenhum momento fez algum
contato ou pedido à Odebrecht. Ele afirma que pretende processar todos os que o
citaram e também entrar com um pedido no STF para saber do que é acusado.
Carlos
Zarattini (PT-SP), deputado federal
O que ele diz:
"Não tive acesso ao conteúdo das supostas delações envolvendo meu nome.
Todas as minhas doações de campanha foram legais e declaradas nos órgãos
competentes e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral."
Rodrigo
Maia (DEM-RM), presidente da Câmara
O que ele diz:
"O processo vai comprovar que são falsas as citações dos delatores, e os
inquéritos serão arquivados. Eu confio na justiça e vou continuar confiando
sempre. O Ministério Público e a Justiça vão fazer o seu trabalho de forma
competente, cabe ao Congresso cumprir seu papel institucional de legislar. Há
separação dos poderes."
João
Carlos Bacelar (PR-BA), deputado federal
O que ele diz:
O deputado declarou que as acusações não são verdadeiras e que ele confia no
poder Judiciário.
Milton
Monti (PR-SP), deputado federal
O que ele diz:
"Gostaria de esclarecer que, apesar de não ter conhecimento, neste
momento, do teor das citações referentes ao meu nome nas delações da Odebrecht,
reafirmo que agi sempre de acordo com a lei. Todas as doações para as minhas
campanhas eleitorais foram feitas legalmente. É bom que se apure, pois, assim,
a minha inocência será comprovada."
José
Carlos Aleluia (DEM-BA), deputado federal
O que ele diz:
"O ministro Fachin autorizou investigar todos, sem distinção, e fez bem.
Todo homem público tem que estar ponto para ser investigado. Estou tanquilo e
convicto de que esse procedimento vai ser arquivado. Todas as doações de
campanha que recebi foram legais e estão declaradas".
Daniel
Almeida (PCdoB-BA), deputado federal
O que ele diz:
"Sobre as notícias citando o meu nome em possível investigação no STF, não
tenho nada a temer. Os baianos e os brasileiros conhecem minha trajetória de
mais de 30 anos de atividade pública. Se algum inquérito for aberto, tenho
total convicção que o destino será o arquivamento."
Mário
Negromonte Jr. (PP-BA), deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado federal
O que ele diz:
"Estou tranquilo. Meu advogado vai requerer o conteúdo ao STF e, após o
conhecimento dos termos, me manifestarei."
Jutahy
Júnior (PSDB-BA), deputado federal
O que ele diz:
"Tenho absoluta convicção de que esse procedimento será arquivado porque,
simplesmente, não tenho nada a ver com a Lava Jato".
Maria
do Rosário (PT-RS), deputada federal
O que ela diz: "A
medida é uma mera autorização do STF para apuração dos fatos sobre as delações
da Odebrecht. No entanto a mera citação de meu nome me deixa indignada. Não me
calarei frente a este episódio e não me afastarei um milímetro sequer das
causas que acredito e que o nosso trabalho representa. Vou disponibilizar meus
sigilos fiscal, bancário e telefônico ao STF tamanha é minha tranquilidade. Meu
nome e minha vida não estão à disposição para serem enxovalhados por ninguém em
nenhum lugar."
Felipe
Maia (DEM-RN), deputado federal
O que ele diz:
"Não fui notificado sobre o teor das acusações que envolvem meu nome.
Ratifico minha disposição em colaborar com a Justiça para a elucidação de todos
os fatos que me mencionem."
Ônix
Lorenzoni (DEM-RS), deputado federal
O que ele diz: "Nunca
pisei na sede da Odebrecht para pedir um real. Essa foi minha quarta eleição
com sigilo fiscal, bancário e telefônico abertos, exatamente para me
diferenciar dessa lambança de Brasília. Estou tranquilo, tenho uma vida limpa e
ela continuará limpa."
Jarbas
de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE), deputado federal
O que ele diz:
"Esclarece que os recursos recebidos em suas campanhas, proveniente da
Odebrecht ou de qualquer outra empresa, foram repassados dentro da lei e estão
declarados e aprovados pela Justiça Eleitoral. Todos os valores estão inclusive
disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral de forma clara e
transparente."
Vicente
Paulo da Silva (PT-SP), deputado federal
O que ele diz:
"É uma surpresa. Meus projetos são, inclusive, contra a própria Odebrecht.
Eu defendendo o direito dos trabalhadores. Nunca fiz acordo com eles e não sou
corrupto."
Arthur
Oliveira Maia (PPS-BA), deputado federal Yeda Crusius (PSDB-RS), deputada federal
Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), deputado federal
José Reinaldo (PSB-MA), deputado federal
O que ele diz:
"Embora surpreso com a inclusão de seu nome entre os investigados, o
deputado José Reinaldo mantém-se absolutamente tranquilo, confiante na Justiça
brasileira, e manifesta sua absoluta convicção que a apuração demonstrará sua
inocência."
João
Paulo Papa (PSDB-SP), deputado federal
O que ele diz:
"Assim que tomar conhecimento do processo, poderei me manifestar. Em 30
anos de vida pública e três eleições, tive todas as prestações de contas
aprovadas pela Justiça Eleitoral."
Vander
Loubet (PT-MS), deputado federal
O que ele diz:
"O deputado federal Vander Loubet informa que vai aguardar a manifestação
oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) para se pronunciar acerca da
informação de abertura de inquérito apontada na matéria do jornal O Estado de
S. Paulo desta terça-feira (11), tendo em vista que não teve acesso ao teor das
acusações. Por conta do tema, o parlamentar reforça que todas as contribuições
recebidas em campanha eleitoral foram devidamente oficializadas em prestações
de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral."
Rodrigo
Garcia (DEM-SP), deputado federal
O que ele diz: "Jamais
recebi doação não contabilizada em minhas campanhas eleitorais. Sou o maior
interessado que esse assunto seja esclarecido o mais breve possível."
Cacá
Leão (PP-BA), deputado federal
O que ele diz:
"A divulgação ainda não é oficial e o STF nem referendou nem desmentiu a
informação. Então, em primeiro lugar, é preciso esperar o STF se pronunciar. De
qualquer maneira, recebi com surpresa, mas também tenho toda a tranquilidade do
mundo de que todos os recursos q recebi na campanha de 2014 estão em minha
prestação oficial de contas, que foi aprovada pelo Tribunal de Contas. Apoio as
investigações e não tenho medo nenhum do processo."
Celso
Russomano (PRB-SP), deputado federal Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), deputado federal
Pedro Paulo (PMDB-RJ), deputado federal
Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA), deputado federal
O deputado não vai
comentar.
Paes
Landim (PTB-PI), deputado federal Daniel Vilela (PMDB-GO), deputado federal
Nota conjunta
ex-prefeito Maguito Vilela e deputado Daniel Vilela (PMDB): "As campanhas
de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas
inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão
disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca
falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação."
Alfredo
Nascimento (PR-AM), deputado federal Zeca Dirceu (PT-SP), deputado federal
O que ele diz: O
deputado reitera que não há e nunca houve qualquer tipo de tratativa do
parlamentar junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na
Lava Jato. "Apesar das inúmeras investigações em andamento há vários anos,
não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião,
testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do
parlamentar que o ligue ao assunto Petrobras / Lava Jato ou a qualquer tipo de
ilegalidade. É importante destacar que nunca houve qualquer pedido do
parlamentar a envolvidos na Lava Jato, fato já testemunhado por vários outros
delatores e agora comprovado pelo próprio delator Fernando Luiz Ayres da Cunha
Santos Reis. Todas as doações recebidas nas campanhas de 2010 e de 2014 foram
legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Os nomes
dos doadores são de conhecimento público desde 2010, divulgados constantemente
pelos órgãos de imprensa. O deputado reforça sua confiança no Supremo Tribunal
Federal e no trabalho de investigação da Polícia Federal."
Betinho
Gomes (PSDB-PE), deputado federal
O que diz:
"O parlamentar esclarece que teve todas as contas de campanha
contabilizadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral; pedirá acesso à íntegra do
referido inquérito; jamais defendeu interesses privados em detrimento do
interesse público; nunca teve encontros com os referidos delatores mencionados
pela imprensa; tem total interesse que o caso seja o mais rapidamente
esclarecido."
Zeca
do PT (PT-MS), deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), deputado federal
Júlio Lopes (PP-RJ), deputado federal
O que ele diz:
"O deputado Julio Lopes confia no trabalho das instituições e se coloca à
disposição da Justiça para colaborar com informações que vão esclarecer todos
os fatos. O parlamentar reitera que todas as suas contas eleitorais foram
aprovadas pela Justiça."
Fábio
Faria (PSD-RN), deputado federal Heráclito Fortes (PSB-PI), deputado federal
O que ele diz:
"Não tem conhecimento dos termos do pedido de abertura de inquérito
formulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Não pode,
portanto, se manifestar acerca da reportagem do jornal O Estado de São Paulo
sem ser leviano e especulativo."
Beto
Mansur (PRB-SP), deputado federal
O que ele diz:
"Recebi doações feitas por empresas, dentre elas a Odebrecht, para minha
campanha eleitoral. Essas doações foram efetuadas dentro da legislação vigente
à época. Todas essas doações constam da minha prestação de contas, aprovada
pela Justiça Eleitoral, com o nome da empresa, CNPJ, data e valor. Não há nada
de errado e tudo foi feito com transparência e rigorosamente dentro da
lei."
Antônio
Brito (PSD-BA), deputado federal
O que ele diz:
"Antonio Brito e Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da
autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total
serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível
apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que doações eleitorais recebidas,
relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de
contas ao TSE."
Décio
Lima (PT-SC), deputado federal
O que ele diz: "Em
relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal,
recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a
justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de
toda esta situação. É importante destacar que não sou réu nem investigado em
nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela
ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a
legalidade de todos os meus atos."
Arlindo
Chinaglia (PT-SP), deputado federal
O que ele diz:
"Frente à divulgação de uma lista em que o nome do deputado de forma
surpreendente aparece, e por não saber onde e de que maneira foi citado, o
deputado está determinado a buscar, junto ao Supremo Tribunal Federal, todas as
informações para que a verdade prevaleça."
Ana
Paula Lima (PT-SC), deputada estadual
O que ela diz: "Declaro
serenidade e estou à disposição das autoridades competentes para prestar todos
os esclarecimentos. Afirmo que não sou ré nem investigada em nenhum processo da
Lava Jato. Afirmo que as doações à minha campanha eleitoral foram declaradas e
aprovadas pelos órgãos competentes, e que minha conduta pública é regida pelos
princípios da ética, moral e legalidade."
Vital
do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União
O que ele diz: "O
ministro do TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do
pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à
disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação
entre ele e os fatos investigados."
Rosalba
Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado Valdemar da Costa Neto (PR)
O que ele diz:
"O Partido da República, como é do conhecimento do público, tem por norma
não comentar conteúdos que serão objeto de exame do poder Judiciário."
Luís
Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de
Goiânia entre os anos de 2012 e 2014
Nota conjunta
ex-prefeito Maguito Vilela e deputado Daniel Vilela (PMDB): "As campanhas
de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas
inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão
disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca
falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação."
Edvaldo
Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010
"Antonio Brito e
Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da autorização para apuração dos
fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de
procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam,
ainda, que doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram
declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE."
Oswaldo
Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de
Minas Gerais Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT
Guido Mantega, ex-ministro
O que ele diz: O
advogado José Roberto Batochio diz que a defesa de Mantega ainda não conhece os
motivos para abertura do inquérito e que só vai se pronunciar quando tiver
acesso ao teor da denúncia.
César
Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro
O que ele diz: Paulo
Bernardo nega ter feito esse pedido e informa que não teve qualquer conversa
com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão da obra no PAC. "Ela
foi incluída de maneira absolutamente lícita e atendendo a reivindicação da
bancada federal do RS, sem qualquer participação da empresa Odebrecht",
afirma a advogada Verônica Sterman.
Eduardo
Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro José
Dirceu
O que ele diz: O
advogado Roberto Podval diz que só vai comentar após ter conhecimento da
íntegra da denúncia.
Márcio
Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau (SC)
O que ele diz: "Recebo
essa informação com perplexidade e com indignação. Sou o mais interessado e o
primeiro interessado que a verdade seja estabelecida. E a verdade é comprovar a
minha mais absoluta isenção em relação a esses fatos, que eu nem sei do que se
tratam. Simplesmente é uma menção em uma lista e que não menciona o que se disse,
o que se fez. Isso nos deixa perplexos e indignados por um lado, mas eu tenho a
mais absoluta consciência tranquila em relação a que a verdade dos fatos vai
demonstrar a nossa isenção. Meu governo é pautado por ética, seriedade,
transparência, credibilidade. A minha vida pública se confunde com a minha
própria história de vida. Pessoas de Blumenau me viram crescer e todos sabem da
minha inocência, da minha retidão, do meu compromisso com a ética, do meu
compromisso com o respeito ao interesse público e eu tenho certeza que isso
haverá de ser comprovado e a justiça vai ser estabelecida. E a justiça é
demonstrar toda a credibilidade, seriedade, honestidade das nossas ações.
"
João
Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do governo de Rondônia Ulisses César Martins de Sousa, advogado e ex-procurador-geral do Estado do Maranhão
Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá
O que ele diz: A
assessoria informa que desconhece que o nome dele esteja na lista.
Paulo
Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves Eron Bezerra, marido da senadora Vanessa Grazziotin
O que ele diz: "Eu
não sei nem que diabo é [a operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a
Odebrecht, portanto eu não sei nem do que se trata [a lista do Fachin].
Infelizmente isso virou um negócio genérico. Eu não tenho a menor condição de
opinar [sobre isso]. Eu repito: nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo
Correia, Gutierrez ou com qualquer empreiteira dessas, portanto não sei como
apareceu meu nome em uma relação de pessoas que receberam doação. É mais uma
irresponsabilidade das muitas que acontecem nessa época de caça às
bruxas."
Moisés
Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu
O que ele diz: "Lamentavelmente,
por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho,
neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas
acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em
toda a minha vida pública, nunca participei corrupção e nunca aceitei
participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição
para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar
qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e
pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha
defesa", diz a nota conjunta com a mulher, Kátia Abreu.
Humberto
KasperMarco
Arildo Prates da CunhaVado
da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho
O que ele diz: A
assessoria do ex-prefeito informa que ele nega ter recebido qualquer recurso de
forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012, que suas contas foram
aprovadas pela Justiça Eleitoral, que não tem nada a temer e se coloca à
disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.
José
Feliciano
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