By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Uol
Odair
José Eulálio, 38, auxiliar de serviços gerais, foi preso no domingo
(19) por estuprar a enteada de 15 anos em Campo Limpo Paulista (53 km de
São Paulo). A menor, que havia denunciado o padrasto anteriormente mas
havia sido forçada pela família a retirar a queixa, dessa vez entregou
um vídeo à polícia no qual o homem aparece fazendo sexo com ela.
De acordo com informações da Polícia Civil da cidade, que investiga o caso, a menina havia denunciado, em duas oportunidades, que o padrasto a estuprava, sendo a última delas em fevereiro. Na ocasião, ela chegou a fazer exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), mas o abuso não foi confirmado.
"A família preferiu acreditar que ela estava inventando a história e acabou pressionando a menina para que ela retirasse a queixa", informou Wagner Agnolon, chefe dos investigadores da Polícia Civil em Campo Limpo. Ele ainda ressaltou que a identidade da vítima não será revelada para preservar a menor, que já foi encaminhada a um abrigo.
No domingo, a adolescente procurou novamente a polícia, dessa vez sozinha, e relatou que, embora o padrasto tenha parado com o assédio por algum tempo depois da última denúncia, ele voltou à rotina de abusos sexuais pouco tempo depois.
A menor entregou também um vídeo, no qual o padrasto aparece mantendo relações sexuais com ela. Com base na denúncia, a polícia foi até a casa da família, onde prendeu o padrasto preventivamente. A prisão temporária dele foi decretada nesta segunda-feira (20) e ele deve permanecer no Centro de Detenção Provisória da cidade durante as investigações.
Padrasto gravava abusos com ajuda de um tablet
De acordo com a polícia, os abusos eram frequentes --começaram quando a menina tinha seis anos e ocorriam de duas a três vezes por semana. "Era parte da rotina dela ser estuprada pelo padrasto. Infelizmente, é um caso bárbaro", disse Wagner.
O delegado titular de Campo Limpo Paulista, Carlos Alberto de Braga Fiuza, contou ainda que o padrasto da menina também filmava constantemente, em seu tablet, as relações sexuais que mantinha com a menor. Numa dessas vezes, ele esqueceu de apagar um dos vídeos e a menina conseguiu copiar o arquivo para o celular dela. "Ela acessou o tablet dele através de bluetooth e copiou o arquivo", disse.
Segundo o delegado, a menor chegou a mostrar o vídeo para a mãe, que continuou a tentar impedir que ela fizesse a denúncia. "A menina parecia uma estátua enquanto o padrasto fazia sexo com ela. Ela conseguiu esse vídeo e, depois de a mãe brigar com ela, a adolescente conseguiu o apoio de uma tia, buscou a polícia, fez a denúncia e entregou o vídeo para a gente", contou.
No tablet dele, os investigadores encontraram um outro vídeo, feito em data diferente, no qual ele mantinha relações sexuais com a enteada. "A imagem mostra que foi ele quem posicionou o tablet", disse Wagner.
Mãe pode ser processada por omitir denúncia de estupro da filha
Segundo Wagner, a mãe da menor poderá ser responsabilizada criminalmente por ter omitido o estupro. "Tive a confirmação dela de que ela viu o vídeo. O caso será investigado pela Polícia e é prematura dizer que ela irá responder criminalmente, mas certamente essa é uma possibilidade", disse Wagner.
Por conta da suposta omissão da família no caso, o Conselho Tutelar da cidade informou que a adolescente fosse retirada da família e enviada a um abrigo para menores em Jundiaí. Ela deve permanecer no local até que as investigações terminem.
A reportagem tentou falar com a família da menor, mas ninguém atendeu às ligações no telefone fornecido no boletim de ocorrência. A Polícia Civil também informou que, até o fechamento da matéria, o acusado não havia constituído advogado.
De acordo com informações da Polícia Civil da cidade, que investiga o caso, a menina havia denunciado, em duas oportunidades, que o padrasto a estuprava, sendo a última delas em fevereiro. Na ocasião, ela chegou a fazer exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), mas o abuso não foi confirmado.
"A família preferiu acreditar que ela estava inventando a história e acabou pressionando a menina para que ela retirasse a queixa", informou Wagner Agnolon, chefe dos investigadores da Polícia Civil em Campo Limpo. Ele ainda ressaltou que a identidade da vítima não será revelada para preservar a menor, que já foi encaminhada a um abrigo.
No domingo, a adolescente procurou novamente a polícia, dessa vez sozinha, e relatou que, embora o padrasto tenha parado com o assédio por algum tempo depois da última denúncia, ele voltou à rotina de abusos sexuais pouco tempo depois.
A menor entregou também um vídeo, no qual o padrasto aparece mantendo relações sexuais com ela. Com base na denúncia, a polícia foi até a casa da família, onde prendeu o padrasto preventivamente. A prisão temporária dele foi decretada nesta segunda-feira (20) e ele deve permanecer no Centro de Detenção Provisória da cidade durante as investigações.
Padrasto gravava abusos com ajuda de um tablet
De acordo com a polícia, os abusos eram frequentes --começaram quando a menina tinha seis anos e ocorriam de duas a três vezes por semana. "Era parte da rotina dela ser estuprada pelo padrasto. Infelizmente, é um caso bárbaro", disse Wagner.
O delegado titular de Campo Limpo Paulista, Carlos Alberto de Braga Fiuza, contou ainda que o padrasto da menina também filmava constantemente, em seu tablet, as relações sexuais que mantinha com a menor. Numa dessas vezes, ele esqueceu de apagar um dos vídeos e a menina conseguiu copiar o arquivo para o celular dela. "Ela acessou o tablet dele através de bluetooth e copiou o arquivo", disse.
Segundo o delegado, a menor chegou a mostrar o vídeo para a mãe, que continuou a tentar impedir que ela fizesse a denúncia. "A menina parecia uma estátua enquanto o padrasto fazia sexo com ela. Ela conseguiu esse vídeo e, depois de a mãe brigar com ela, a adolescente conseguiu o apoio de uma tia, buscou a polícia, fez a denúncia e entregou o vídeo para a gente", contou.
No tablet dele, os investigadores encontraram um outro vídeo, feito em data diferente, no qual ele mantinha relações sexuais com a enteada. "A imagem mostra que foi ele quem posicionou o tablet", disse Wagner.
Mãe pode ser processada por omitir denúncia de estupro da filha
Segundo Wagner, a mãe da menor poderá ser responsabilizada criminalmente por ter omitido o estupro. "Tive a confirmação dela de que ela viu o vídeo. O caso será investigado pela Polícia e é prematura dizer que ela irá responder criminalmente, mas certamente essa é uma possibilidade", disse Wagner.
Por conta da suposta omissão da família no caso, o Conselho Tutelar da cidade informou que a adolescente fosse retirada da família e enviada a um abrigo para menores em Jundiaí. Ela deve permanecer no local até que as investigações terminem.
A reportagem tentou falar com a família da menor, mas ninguém atendeu às ligações no telefone fornecido no boletim de ocorrência. A Polícia Civil também informou que, até o fechamento da matéria, o acusado não havia constituído advogado.
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