By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Uol – Imagem: Marcio Rodrigues (CPB/MPIX)
Não é só nos Jogos Pan-Americanos que a natação é uma farta fonte de medalhas para o Brasil. Neste domingo (19), terminou o Mundial Paraolímpico da modalidade, em Glasgow, na Escócia. E o país terminou a competição na quarta colocação geral - com 11 medalhas de ouro, oito pratas e quatro bronzes. Na última edição, em Montreal, 2013, o Brasil havia ficado em sexto.
Nada menos que sete das 11 medalhas de ouro foram conquistadas pelo multicampeão Daniel Dias, que venceu as seis categorias individuais que disputou e ainda medalhou em dois revezamentos (ouro no 4x50m e prata no 4x100m livres). A mais recente das suas oito medalhas também foi dourada e saiu neste domingo, nos 100m livres, prova em que também esteve presente Clodoaldo da Silva.
"A competição foi incrível. Estou muito feliz com o resultado de hoje e também de todo o Mundial. Não só eu, mas todo mundo representou muito bem o Brasil e saio satisfeito com a minha performance e com a da seleção inteira", disse Daniel ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro após a prova.
"Foi um grande teste antes dos Jogos Paraolímpicos. Já sabia que aqui seria bem parecido com o que vai acontecer no Rio de Janeiro. Ficar bem próximo dos recordes é um bom sinal de que estamos fazendo a coisa certa", concluiu o nadador brasileiro.
O Mundial Paralímpico de Natação contou com a participação de 571 atletas de 67 países e distribuiu vaga para os Jogos Paraolímpicos do Rio-2016
Meninas também brilham
Neste domingo, Joana Neves chegou ao seu terceiro pódio no Mundila de Glagow. Ela foi ganhou medalha de bronze nos 100m livre, que se somou às duas de ouro que já havia conquistado.
"Foi bem bacana para mim. Este é o meu segundo Mundial e estou levando comigo duas medalhas de ouro e uma de bronze. Acredito que foi merecido porque treinei muito para estar aqui. Essa medalha de bronze para mim vale ouro. Eu lutei muito, batalhei demais para conseguir, enfrentei adversárias muito boas", disse Neves após sua despedida das piscinas escocesas.
Outra nadadora paralímpica brasileira que se superou foi experiente Edênia Garcia. Ela também levou medalha bronze neste domingo, nos 50m costas. A brasileira passou por duas cirurgias em 2014 e precisou de rápida recuperação para nadar o quinto Mundial de sua carreira.
"Acabei de voltar e vou direto para o pódio. Brinco com o meu técnico que meu retorno oficial é no ano que vem [Jogos Paraolímpicos do Rio], aqui foi o ensaio. Em 2016 é que vamos separar as mulheres das meninas", disse ela.
"Sabia que talvez o ouro não viesse agora. É muita prepotência querer, depois de duas cirurgias, já chegar como melhor do mundo, mas meu tempo está aí no ranking. Em setembro do ano que vem, posso garantir que estarei 100%", concluiu Edênia.
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