Giro pelo Pan-Americano

By: INTERVALO DA NOTICIAS

Texto: R7 – Imagem: Divulgação

  

Brasileiros atropelam cubanos no vôlei de praia e estão na final em Toronto 2015

O Brasil está na final do vôlei de praia no Pan-Americano. Álvaro Magliano e Vítor Araújo não tiveram problemas para despachar Nivaldo Diaz e Sergio Gonzalez neste domingo (19), em Toronto 2015. A dupla verde-amarela conquistou a vitória por 2 sets a 0, com parciais de 21-17 e 21-15, em pouco mais de 40 minutos de partida.
Agora, os brasileiros aguardam os vencedores de México (Rodolfo Ontiveros e Juan Virgen) e Chile (Esteban Grimalt e Marco Grimalt), que se enfrentam ainda neste domingo. A grande final acontece na terça-feira.

Brasileiros conquistam ouro e bronze na canoagem slalom

O Brasil está dominando o Minden Wild Water Preserve. Neste domingo, dois brasileiros conquistaram medalhas em águas canadenses na canoagem nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Ana Satila ficou com o ouro e Felipe da Silva acabou com o bronze.
Na classe individual feminina, Ana Satila completou a prova em 113.01s, com ampla vantagem sobre a americana Colleen Hickey, que conquistou a prata com o tempo de 131.43s, e a canadense Haley Daniels, bronze após finalizar a corrida em 143.65s.
Satila, que fez sua estreia em Jogos Pan-Americanos, ainda disputará a semifinal no caiaque. Ela foi a primeira mulher brasileira na história que conquistou uma medalha de ouro na canoagem.
Já o jovem Felipe da Silva, de 20 anos, acabou na terceira posição da classe individual masculina ao completar a prova em 98.41s. O brasileiro ficou atrás do americano Casey Eichfeld (92.80s) e do canadense Cameron Smedley (94.09s).
Outro brasileiro que brilhou na canoagem foi Isaquias Queiroz, ganhador de três medalhas na modalidade, sendo duas de ouro, e uma de prata.

Ao som de rock alemão, Brasil conquista ouro na ginástica rítmica por equipe na final com a fita

O Brasil conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Na tarde deste domingo (19), décimo terceiro dia de competições, as meninas da ginástica rítmica com fitas por equipes conseguiram 15.000 pontos, superaram as norte-americanas, que ficaram com 13.283, e as canadenses, com 12.817, e ficaram com a primeira posição na grande final.
A confirmação do ouro veio na última apresentação por equipes. As ginastas cubanas entraram na apresentação sendo as únicas capazes de superar a nota das brasileiras, mas isso não aconteceu. Com 11.900, o time cubano terminou em quarto lugar, à frente apenas das mexicanas, que fecharam a prova com 10.083.
Apresentação "alemã"
O time brasileiro, formado por Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima e Morgana Gmach, se apresentou ao som da música I'm Still Loving You, do grupo alemão de rock Scorpions. Trajadas com as cores da bandeira do país europeu, as atletas brasileiras foram impecáveis no Coliseu de Toronto e ficaram com a primeira posição com a nota 15.000. Esta é a terceira medalha do país na ginástica rítmica, sendo duas de ouro e uma de bronze.

Angélica Kvieczynski brilha na ginástica rítmica e Brasil conquista bronze na final individual com arco 

A brasileira Angélica Kvieczynski mostrou todo seu talento na ginástica rítmica neste domingo (19) e, com 15.358 pontos, conquistou a medalha de bronze na final individual com arco no Pan-Americano de Toronto, no Canadá. Brilhante em sua apresentação, a atleta ficou atrás apenas das americanas Laura Zeng, medalha de ouro com 16.833, e Jasmine Keber, que ficou com a prata, ao anotar 16.300 pontos.
Outra brasileira na prova, Natália Gaudio também foi bem na prova, marcou 14.975 e por muito pouco não subiu no pódio. Quarta colocada na final, a ginasta só não conseguiu medalha por conta do excelente desempenho da companheira e compatriota.
Final com bola
Ao contrário do que aconteceu na etapa do arco, Angélica Kvieczynski não foi tão bem na final com bola da ginástica rítmica, fez 14.633 pontos e terminou apenas no sexto lugar. Laura Zeng, ouro, e Jasmine Kerber, prata, repetiram a dobradinha dos Estados Unidos no pódio, enquanto que a mexicana Karla Arnal completou o pódio com a medalha de bronze.

Caio Bonfim confirma boa fase, faz excelente final de prova e conquista bronze na marcha atlética

Após conseguiu uma medalha de prata na marcha atlética feminina com Erica Sena, o Time Brasil subiu mais uma vez ao pódio neste domingo (19) em uma prova de atletismo nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. O responsável por levar a bandeira brasileira no Top 3 foi Caio Benfim, terceiro colocado da marcha atlética masculina, ao registrar um tempo de 1h24min43s, um minuto e 37 segundos após o líder da prova cruzar a linha de chegada.
A medalha de Caio Bonfim veio com a desclassificação do guatemalteco Erick Barrondo, que estava em terceiro, já no fim da prova. Os canadenses Evan Dunfee e Iñaki Gomez confirmaram a dobradinha e levaram ouro e prata.

Brasil conquista medalha de prata na marcha atlética feminina com Erica Sena

O décimo terceiro dia de prova no Pan-Americano de Toronto, no Canadá, começou muito bem para o Time Brasil. Na disputa da marcha atlética feminina de 20km, a atleta Erica Sena ficou em segundo lugar e conquistou a medalha de prata ao registrar o tempo de 1h30min03s. Líder da prova, a mexicana Maria Gonzalez terminou a competição em 1h29min24 e ficou com o ouro. Já a medalha de bronze ficou com a equatoriana Paola Perez, que registrou um tempo de 1h31min53.
Em uma prova bastante disputada do início ao fim, a grande vencedora só ficou definida nos metros finais. Para se ter uma ideia do tamanho do equilíbrio na corrida, Erica Sena registrou apenas 38 segundos de diferença para a vencedora Maria Gonzalez, que com sua marca superou a guatemalteca Jamy Franco, ouro em Guadalajara 2011, estabeleceu novo recorde pan-americano.
Não apresentando o mesmo desempenho que a compatriota, a também brasileira Cisiane Lopes ficou na 11ª posição, atrás da colombiana Sandra Arenas, da peruana Kimberly Garcia, da canadense Rachel Seaman, das americanas Maria Michta e Miranda Melville, da mexicana Alejandra Ortega e da boliviana Wendy Cornejo, com um tempo de 1h38min53s.

Yane Marques conquista ouro na torcida, na exaustão e com muita garra

Começar uma disputa às 11h15 da manhã e terminar por volta das 19h20, com apenas alguns períodos para descansar. E com um calor de quase 30°C. Só de pensar, já dá para ficar exausto. Então, nada mais normal do que desabar no chão logo após cruzar a linha de chegada ao fim de todas as provas. Foi isso o que fez a brasileira Yane Marques ao terminar a disputa do pentatlo moderno, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN). Mas tanto sacrifício valeu a pena, afinal, ela faturou a medalha de ouro na exaustiva competição.
A experiência de estar em seu terceiro Pan (venceu em 2007, no Rio de Janeiro, e ficou com a prata em 2011, em Guadalajara-MEX) pode ter feito a diferença na disputa contra a mexicana Tamara Vega, de 22 anos. Mas também a força dos torcedores ajudou na disputa. Na arquibancada do local de competições, a brasileira tinha uma torcida particular na cidade canadense, liderada pela mãe Gorete.
A matriarca da família que venceu o receio de assistir à prova de equitação. Uma queda de cavalo da filha em 2004 ainda assombra.
— Ela não assiste. Toda vez que vê, acha que vou morrer. Foi uma queda muito forte, fiquei com um dreno na perna. Mas é a prova que mais gosto. Meu momento mais feliz, é o mais preocupante para minha mãe — declarou a atleta brasileira.
Aos 31 anos, Yane começou arrasadora a disputa do pentatlo. Venceu as duas disputas da esgrima e a natação. Mas foi justamente na equitação que ela perdeu tempo e ficou apenas na décima colocação. Com os resultados, Yane iniciou a disputa da prova combinada (corrida e tiro) com 36 segundos de vantagem para a 2 colocada, a mexicana Tamara.
Mas alguns erros no tiro e a dificuldade com o piso na corrida, fizeram tal distância ser diminuída. E na reta de chegada, Yane cruzou um segundo na frente da adversária. E ambas desabaram no chão.
— Estou muito feliz. É um reconhecimento. Foi uma prova muito dura, com um final emocionante — disse.
— Só cheguei. Na última volta, vi que ela estava forte e precisava ter uma carta na manga. Ela queria me passar, mas eu queria o ouro. Cheguei quase morta — completou.
Quase morta e com o ouro!

Confira aqui o quadro de medalhas.

Confira aqui o quadro de medalhas por competições.

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