By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Terra – Imagem: Divulgação
O banco também pretende ampliar a ferramenta para permitir a
renegociação de dívidas que não estão em atraso. A ideia é fazer a
ampliação no final de setembro. Segundo vice-presidente de Controles
Internos e Gestão de Riscos, Walter Malieni Júnior, 50% dos clientes que
entram no portal de renegociação estão adimplentes. “Pode ser por
curiosidade, mas também pode ser um indicativo de comportamento de
alguém que está com medo de ter dificuldade.”
Atualmente, a ferramenta permite que clientes com dívidas com o banco
acessem ambiente no autoatendimento pela internet, onde é possível
consultar o saldo devedor e o número de parcelas em atraso dessas
operações, o valor de tarifas pendentes – além de simular as condições
para um acordo de renegociação.
O banco oferece a opção de renegociar a dívida, com abatimento, mas não
é possível acessar novo crédito na instituição até o prejuízo ser
baixado. Segundo o Malieni, 22% dos clientes optam pelo abatimento.
“Quando cliente opta pelo abatimento, deixa ter crédito com Banco do
Brasil por gerar prejuízo”.
Segundo Malieni Júnior, antes do lançamento da ferramenta, muitos
clientes procuravam o Procon para questionar uma dívida e as soluções
oferecidas estavam disponíveis no próprio banco. Por isso, foi lançada a
ferramenta para que o cliente pudesse fazer a renegociação. “O tema é
constrangedor por natureza. Na pequena empresa, você tem gestão familiar
e é o mesmo constrangimento. Pela internet, é mais cômodo e o cliente
escolhe o tempo dele.”
“Por mais que as agências façam bom atendimento, pode haver clientes
que se inibam de ir em uma agência bancária. A solução [pela internet] é
mais rápida e evita que o cliente fique negativado e entre em um ciclo
vicioso,” disse.
De acordo com o banco, dos clientes que renegociam dívidas, 60% são
pessoas físicas e 40%, empresas. A renegociação para as empresas foi
inserida no portal há cerca de cinco meses.
Dos clientes que renegociam as dívidas, 11% ganham menos de R$ 768, por mês. Outros 20% menos de R$ 1 mil.
Segundo o BB, em março de 2015, o índice de inadimplência total do
banco (menos de 90 dias) estava em 2%. De acordo com Malieni, o banco
está constantemente avaliando a carteira de crédito para evitar maior
inadimplência.
O BB também reformulou a estrutura responsável pela recuperação de
ativos. A rede — formada por unidades especializadas de acordo com o
perfil da dívida (tempo de atraso da operação, localização geográfica
dos clientes) — foi reforçada, com a instalação de uma gerência com
atuação nacional para a cobrança e reestruturação de ativos.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.