quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Copel dá sua versão por não querer reduzir as tarifas no Paraná



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC TV Imagem: Divulgação

A Companhia de Energia do Paraná (Copel) divulgou uma nota nesta quinta-feira (5), em que rebate as declarações feitas pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann e ratificada pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a respeito da redução das tarifas de energia. Segundo Zimmermann, as empresas que decidiram não aceitar a proposta feita pelo Governo Federal para reduzir o valor pago pela energia elétrica “prejudicam a população”. Além da Copel, a Cesp (São Paulo) e a Cemig (Minas Gerais) recusaram o acordo do governo. “Essa decisão [de Cesp, Cemig e Copel] tem uma consequência: ela prejudica a população como um todo, prejudica a indústria, porque reduz o percentual de barateamento da conta de luz que se buscava”, disse Zimmerman, ao ser questionado se via componente político na escolha das três empresas. As três estatais foram criticadas por não terem renovado os contratos de concessão para a geração de energia. Na nota, a Copel diz que a decisão foi tomada para preservar o patrimônio da empresa. Na avaliação da Copel, o impacto gerado pela não renovação do contrato, conforme as novas regras propostas pelo Governo Federal, é mínimo, já que representa apenas 1,06% do montante que seria renovado em todo o Brasil.
Nota de resposta
A Copel rebate veementemente a afirmação do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, de que a companhia penaliza a população ao não renovar seus ativos de geração.  Os ativos de geração não renovados pela Copel totalizam 271,9 MW de potência, o que representa apenas 1,06% dos 25.452 MW que estavam sujeitos à renovação em todo o País. Em dezembro, a Copel inaugura as usinas Mauá e Cavernoso 2, adicionando 380 MW ao seu parque de geração. A Copel afirma que está contribuindo significativamente com a redução da tarifa ao antecipar a renovação do contrato de transmissão que venceria em 2015, que representa 86% de seus ativos de transmissão. A empresa sofrerá uma perda de 58% nas receitas de transmissão por conta desta renovação antecipada dentro das regras das Medidas Provisórias 579 e 591. Além disso, com a MP 579, o Governo Federal impõe ao Estado do Paraná uma perda anual de R$ 450 milhões em ICMS.  A opção de não renovação dos ativos de geração foi tomada para a preservação do patrimônio e do valor da empresa.  Uma Copel forte e com saúde financeira é fundamental para que a Companhia possa continuar prestando serviços de qualidade para mais de 10 milhões de pessoas que são atendidas no Paraná. A Copel lamenta não ter sido procurada para se posicionar sobre as declarações do secretário-executivo e se coloca à disposição para qualquer esclarecimento.

Companhia Paranaense de Energia



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