By: INTERVALO DA
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Texto: Gustavo Ribeiro (Gazeta do Povo) – Imagem: Divulgação
Ao contrário deste ano, em que perambulou por vários lugares, o Atlético já decidiu onde vai mandar todos os jogos da temporada de 2013. O escolhido foi o Ecoestádio. Mas para que o local seja liberado para a disputa da Série A, a capacidade terá de ser ampliada de 10 mil para 15 mil lugares, o mínimo exigido pela CBF. Apesar de ainda não haver contrato assinado, existe um pré-projeto para a instalação de novas arquibancadas. A empresa responsável pela estrutura metálica colocada na praça esportiva pretende posicionar os cinco mil lugares extras sobre o local onde hoje ficam lanchonetes e banheiros, atrás de um dos gols e oposto à localização da torcida visitante, sem precisar realocar esses serviços. A instalação da nova estrutura exigirá uma readequação dos acessos dos torcedores, já que é por ali que passarão cerca de 9 mil pessoas em dias de jogos. Sem contar que é onde ficam estacionados os caminhões de transmissão de televisão. O Furacão tem previamente acertado com o Jotinha o uso do estádio até o fim do Paranaense. Nos próximos dias, porém, deverá ser prolongada a cessão. Tudo será bancado pelo Rubro-Negro e apenas uma taxa de uso será cobrada nos dias de jogo, como ocorreu na Segundona. “Temos o contrato até o fim do Paranaense e devemos sentar em breve com o Atlético para falar sobre o Brasileiro”, atestou o presidente de honra do Jotinha, Joel Malucelli, que adiantou ter contratado o sistema de iluminação, cuja instalação deve começar nos próximos dias. A previsão de entrega é para início de fevereiro.
Rejeição
A ampliação do Janguito Malucelli, no entanto, encontra nova resistência na Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável pela segurança na rodovia BR-277 que passa em frente do estádio.“A Polícia Rodoviária Federal é contra [a ampliação] devido à falta de vagas para estacionamento e de entradas e saídas com segurança para pedestres e para usuários da rodovia”, adiantou o chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização da PRF, Pedro Diniz. A Polícia Militar aguarda a definição dos detalhes do projeto para se posicionar. Entretanto, antecipou que pode vetar o estádio em algumas partidas.“Se houver algum jogo mais crítico, a PM vetará o campo e mandará ofício para a Federação [Paranaense de Futebol] para buscar outro estádio”, comentou o coronel e comandante da 1.ª Regional da Polícia Militar, Ademar Cunha Sobrinho.
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