Prudentópolis foi a 1ª cidade a adotar esta medida.
By:
INTERVALO DA NOTICIAS
A
partir de 11 de agosto, quem for pego tomando bebida alcoólica nas ruas
de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, vai receber advertência e, se
reincidir, responderá pelo crime de desobediência. O consumo de álcool
em locais públicos já é proibido em outras cidades do interior do
Paraná, como Guarapuava, Irati e Prudentópolis. Em São Paulo, proposta
semelhante está em discussão na Assembleia Legislativa. O objetivo é
reduzir a criminalidade. A lei de Ponta
Grossa já foi sancionada. A fiscalização ficará por conta da Guarda
Municipal e da Polícia Militar. O infrator flagrado vai receber um Termo
de Ciência. Uma via assinada ficará com o policial e uma cópia com o
usuário. Se continuar bebendo, no mesmo dia ou posteriormente, o
policial poderá levá-lo ao Fórum para a lavratura do Termo
Circunstanciado por desobediência. O autor do projeto de lei, vereador Walter José de Souza (DEM), o
Valtão, entende que a restrição ajuda a reduzir as ocorrências de
perturbação do sossego e a venda irregular de bebida para adolescentes.
Em eventos públicos e autorizados pela prefeitura e pela Polícia
Militar, como a Münchenfest – Festa do Chope Escuro –, o consumo será
liberado. A lei pontagrossense se inspirou em outras aprovadas na região.
Prudentópolis proibiu o consumo de bebidas há dois anos. O vereador que
sugeriu a medida, Canderoi Mainardes Filho (PT), defende que a lei seja
estendida a outras cidades. “O consumo de bebida é um mal que puxa
outros. Acredito que vai acontecer algo semelhante à lei da proibição do
tabaco em ambientes fechados. Como o resultado foi bom, tende a ser
reproduzido”, comenta. A proibição do consumo de álcool em Guarapuava e Irati ocorreu após a
iniciativa de Prudentópolis. “A nossa lei tem um ano. Foi uma bênção.
Não quer dizer que a pessoa não possa beber, mas que ela tem de beber
nos locais apropriados”, aponta um dos autores da lei em Irati, o
vereador Laudelino Antônio Filipus (PSB). Para o autor da proposta em
Guarapuava, vereador Gilson Amaral (DEM), a lei contribuiu para a
redução da criminalidade e para a manutenção da limpeza das ruas. “A
gente não vê mais garrafas pelo chão. Diminuíram também os casos de
embriaguez ao volante.” O chefe da Comunicação Social da Polícia Militar em Guarapuava,
tenente Fábio Zarpelon, reforça que a incidência dos crimes de rixa e de
acidentes diminuiu com a proibição. “Tínhamos a concentração de jovens
na Rua XV de Novembro e o consumo de bebidas gerava muitos crimes. Hoje
amenizou, ajudando o trabalho da polícia”, considera.
Essa lei seca é quela mesma que ha algum tempo já foi implantada no nordeste?
ResponderExcluir