quarta-feira, 3 de abril de 2013

Delegado é preso em operação do Gaeco em Curitiba



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Denise Mello (Radio Banda B) Imagem: Policia Civil

Policiais do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) encontraram U$ 98 mil dólares na casa do delegado Luiz Carlos de Oliveira, titular da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), responsável pelas principais delegacias de Curitiba, considerado um dos homens-fortes da Polícia Civil. O dinheiro foi apreendido na casa dele e faz parte da Operação Vortex, deflagrada na manhã desta quarta-feira (3), em Curitiba.

O delegado está preso junto com outros dois delegados: Gerson Machado, do 6º Distrito Policial, e Anderson Franco, adjunto da Delegacia de Furtos e Veículos da capital. Os três são suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção com receptação de peças de veículos roubados. Machado e Oliveira foram também autuados em flagrante por porte ilegal de armas de uso restrito, além de munições.
De acordo com o coordenador do Gaeco, Leonir Battisti, as investigações começaram há oito meses baseadas em denúncias de que policiais estariam cobrando propina para livrar autopeças de flagrante por receptação. “Isso é um indicativo. Em princípio, conseguimos mandados de busca e apreensão da justiça. Temos argumentos e provas fortes”, disse Battisti.
Segundo o coordenador, os policiais permanecem presos. “Agora temos que obter mais informações em computadores, agendas e blocos apreendidos nas delegacias e nas casas dos delegados”, afirmou o responsável pelo Gaeco.
Uma das pessoas investigadas pelo então delegado da Furtos e Veículos, Gerson Machado, foi levada ao Gaeco e, segundo Battisti, serviu apenas para que outros envolvidos no caso fossem descobertos. “Ele não é chefe de nada, a prisão dele apenas auxiliou novas investigações”, disse o promotor que rebateu as acusações do delegado Gerson Machado que disse estar sendo perseguido por denunciar um esquema de roubo de veículos na capital.
“Isto não tem nada a ver, não existem outros interesses por parte do Gaeco. O trabalho é desta forma, direto e verdadeiro. Não há motivo para se sentir vitimado”, rebate Battisti.

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