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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: REVISTA FORUM – Imagem: DivulgaçãoA Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta
sexta-feira (9) pela condenação da deputada federal Carla Zambelli
(PL-SP) a 10 anos de prisão, e do hacker Walter Delgatti a 8 anos e 3
meses de prisão, por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).
Votaram pela condenação de Carla Zambelli os ministros Alexandre de
Moraes (relator), Flávio Dino e Cristiano Zanin. Faltam os votos das
ministras Cármen Lúcia e Luiz Fux. Eles têm até o dia 16 de maio para
registrar os votos no sistema do STF.
Os ministros propuseram as seguintes penas:
- Carla Zambelli: perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados), inelegibilidade e 10 anos de prisão;
- Walter Delgatti: 8 anos e 3 meses de prisão em regime inicialmente fechado, além do pagamento de multa. Delgatti já cumpre prisão preventiva;
- Walter Delgatti: 8 anos e 3 meses de prisão em regime inicialmente fechado, além do pagamento de multa. Delgatti já cumpre prisão preventiva;
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Zambelli e Delgatti também foram condenados ao pagamento de uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.
Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes declarou:
"É
completamente absurda a atuação vil de uma deputada federal, que exerce
mandato em representação do povo brasileiro, e de um indivíduo com
conhecimentos técnicos específicos, que causaram relevantes e duradouros
danos à credibilidade das instituições, em completa deturpação da
expectativa dos cidadãos e violação dos princípios constitucionais
consagrados no Brasil.”
Acusação
Na denúncia apresentada pela Procuradoria-geral da República,
Paulo Gonet afirma que Zambelli foi a autora intelectual da invasão e
procurou Delgatti para executar o crime, com objetivo de inserir nos
sistemas do CNJ um mandado de prisão falso e em aberto contra Moraes,
entre outras manipulações ilegais.
O PGR relacionou os crimes à
incitação de atos antidemocráticos e escreveu que eles foram cometidos
visando a obtenção de “vantagem midiática e política” e “com o fim de
prejudicar a credibilidade e o regular funcionamento do Poder
Judiciário”.
Gonet avaliou que os crimes foram de “gravidade
acentuada”, pois tiveram “o propósito espúrio de tentar colocar em
dúvida a legitimidade e a lisura da administração da Justiça, como
estratégia para incitar a prática de atos antidemocráticos e tentar
desestabilizar as instituições republicanas".
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O advogado Daniel Bialski, que defende Zambelli, pediu a absolvição da
deputada, sob o argumento de que o único elo entre a parlamentar e a
invasão aos sistemas do CNJ é a palavra de Delgatti, que confessou a
autoria dos crimes e a acusou de ser a mandante intelectual.
Bialski
afirmou que a confissão do hacker sobre o crime foi “recheada de
mentiras” e que não podem “respaldar uma condenação”. Ele sustentou que o
crime foi cometido por iniciativa única de Delgatti, não havendo
provas, além de meros indícios, da participação de Zambelli.
Ao
longo do processo, a defesa de Delgatti alegou que os crimes foram
praticados “única e exclusivamente” devido à promessa de vantagens
financeiras e de um emprego feita por Zambelli.
Porte de arma
Zambelli é ainda alvo de uma outra ação
penal no Supremo, relativa ao episódio em que ela sacou uma arma de fogo
e perseguiu o jornalista Luan Araújo pela via pública, em São Paulo, às
vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
Neste caso, o
julgamento foi iniciado em março no plenário virtual, com a participação
de todos os 11 ministros do Supremo, mas acabou suspenso por um pedido
de vista do ministro Nunes Marques.
Na ocasião, os ministros Dias
Toffolli e Cristiano Zanin adiantaram seus votos, formando uma maioria
antecipada pela condenação. Marques ainda não devolveu o processo para
continuidade de julgamento, e não há prazo definido para que a ação
penal volte à pauta do plenário.
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