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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação O vereador Celso Costa (Cidadania) perdeu o mandato na Câmara de Vereadores de Guarapuava
na região central do Paraná. O ato foi informado na terça-feira (2)
pelo legislativo, que disse, em nota, que a determinação chegou em
ofício da 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarapuava.
"A mensagem encaminhou a decisão judicial comunicando o Poder
Legislativo de Guarapuava sobre o trânsito em julgado de sentença, a
qual determinou a perda do mandato eletivo do vereador. [...] Foi
solicitada à Justiça Eleitoral a listagem oficial dos suplentes, cuja
convocação será realizada pelo Presidente do Poder Legislativo de
Guarapuava", diz trecho da nota oficial.
Celso Costa foi condenado na Justiça por ato de improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público (MP), ele mantinha no gabinete uma assessora parlamentar em desvio de função.
"A assessora do vereador, com salário pago pela Câmara Municipal,
realizava serviços particulares e práticas assistencialistas em favor do
parlamentar.
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Ela se ausentava com frequência da Câmara para realizar
agendamentos de consultas médicas para moradores de Guarapuava, em nome
do vereador, com o propósito de promovê-lo politicamente", afirma o MP.
De acordo com a instituição, as ilegalidades ocorreram entre 2013 e
2014 e o processo transitou em julgado - ou seja, esgotou as
possibilidades de recorrer - após análise do Superior Tribunal de
Justiça (STJ).
Em junho de 2024 a promotoria de Justiça de Guarapuava requereu ao
Judiciário o início do cumprimento de sentença, que inclui a perda de
mandato e a suspensão dos direitos políticos dos dois por cinco anos. O
MP explica que o prazo é contado a partir de 21 de março de 2024, quando
foi decretado o trânsito em julgado do caso.
A defesa de Celso Costa afirma que "vai avaliar quais medidas jurídicas poderão ser tomadas".
O Diretório Municipal do Cidadania em Guarapuava afirma que acompanha o
caso e, em breve, vai se manifestar por meio de nota oficial.
Celso Lara da Costa ocupava o cargo de vereador desde 2012. Nos dois
primeiros mandatos, de 2013 a 2016 e de 2017 a 2020 ele foi eleito pelo
Partido Popular Socialista (PPS), que em 2019 mudou de nome para
Cidadania - pelo qual Costa foi eleito para o mandato de 2021 a 2024.
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O Ministério Público explica que as investigações do caso tiveram
início a partir da Operação Fantasma 2, deflagrada pelo Núcleo de
Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco) em 2016.
"As ilegalidades foram praticadas com a participação e anuência do então presidente da Câmara na gestão 2013-2014 [Edony Antônio Klüber], que atualmente não ocupa cargo público, igualmente requerido e condenado a partir da ação civil", informa o MP.
A investigação foi destaque no Fantástico em 2016.
Klüber também foi condenado à suspensão dos direitos políticos por
cinco anos e tanto ele, quanto Costa, receberam a sentença de fazer o
ressarcimento ao erário dos valores pagos indevidamente à assessora –
uma multa civil de R$ 11.682,75.
O g1 procurou a defesa de Klüber e aguarda retorno.
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