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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Ton Molina (Estadão)Na decisão que concedeu liberdade ao tenente-coronel Mauro Cid , ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL ), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF ) Alexandre de Moraes determinou o cancelamento de todos os passaportes de Cid, e a suspensão do porte de arma dele.
O ministro determinou que o tenente-coronel cumpra as seguintes medidas cautelares:
- uso de tornozeleira eletrônica;
- comparecimento em juízo em 48 horas, e comparecimento semanal posterior, às segundas-feiras;
- proibição de sair do país e entrega do passaporte em 5 dias;
- cancelamento de todos os passaportes emitidos pelo Brasil em nome dele;
- suspensão de porte de arma de fogo, assim como de certificado de registro para coleção, tiro esportivo e caça;
- proibição de uso de redes sociais;
- proibição de falar com outros investigados, inclusive por meio de seus advogados. As exceções são a mulher, filha e pai dele.
A liberdade provisória foi concedida após a homologação do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid. A delação refere-se ao inquérito das milícias digitais e a todas as investigações conexas, como a apuração sobre a venda de presentes oficiais recebidos pelo governo Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes afirma na decisão que "no atual momento
procedimental, o encerramento de inúmeras diligências pela Polícia
Federal e a oitiva do investigado, por três vezes e após ser decretada
sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a
desnecessidade da manutenção da prisão preventiva, pois não mais se
mantém presente qualquer das hipóteses excepcionais e razoavelmente
previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e
vir para fins de investigação criminal".
Colaboração premiada
No inquérito das milícias digitais, no qual a colaboração premiada de
Cid foi acordada, a PF apura a existência de uma organização criminosa
que teria a finalidade de atentar contra o Estado Democrático de
Direito.
Mauro Cid está preso desde 3 de maio, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid, no sistema do Ministério da Saúde, de integrantes da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Cid vinha se mantendo em silêncio diante das investigações, mas a estratégia da defesa mudou em agosto, quando o advogado Cezar Bitencourt passou a representá-lo.
Em entrevista à "Revista Veja", o advogado disse que o cliente
assumiria que vendeu, nos Estados Unidos, joias recebidas pelo
ex-presidente. E que fez isso a mando de Bolsonaro.
No dia seguinte, em entrevista à GloboNews, Bitencourt deu uma versão diferente e buscou atenuar o episódio da venda dos presentes presidenciais. O advogado negou que Cid iria "dedurar" Bolsonaro, ou que fosse fazer uma confissão, mas que prestaria "esclarecimentos".
No fim de agosto, porém, Mauro Cid prestou vários depoimentos à Polícia Federal, em meio à negociação sobre a delação.
Em 28 de agosto, ele passou mais de 10 horas depondo na sede da corporação,
em Brasília, no âmbito da investigação que apura a invasão do sistema
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto,
para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
No final da tarde de quarta-feira (6), Cid foi ao STF confirmar a intenção de fazer a delação.
Cid tem 44 anos, é tenente-coronel e filho de Mauro César Lourena Cid,
general da reserva que foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das
Agulhas Negras (Aman), em Resende, no sul Fluminense. O pai dele também é investigado por envolvimento no caso das joias.
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Com uma sólida carreira acadêmica, ele abriu mão de acompanhar a missão
no exterior para assessorar Bolsonaro. Pela função, ganhava R$ 1,7 mil,
mais o salário militar de R$ 26 mil.
Nos quatro anos de mandato, o "faz tudo de Bolsonaro" tinha funções que
iam de ajudar em lives e filmar o "cercadinho" onde Bolsonaro falava com
apoiadores na saída do Palácio do Alvorada até a encaminhar pagamento
de demandas particulares da família do ex-presidente.
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