By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
– Nós viemos passear na casa de uns amigos numa festa de aniversário em
Mogi Mirim. Ele passou mal depois do almoço, nós o levamos a uma
farmácia e lá ele desmaiou. Depois levamos para o hospital, mas
infelizmente ele não resistiu. Foi fulminante – afirmou a irmã Isabel
por telefone ao GloboEsporte.com.
Waldir Peres se sentiu mal e teve um infarto por volta das 14h. Foi
levado por familiares ao hospital 22 de Outubro, em Mogi Mirim, mas não
resistiu e teve a morte decretada por volta de 15h30. O ex-goleiro deixa
dois filhos, que moravam em São Paulo, e uma filha, que está na
Malásia. Ele não era casado, mas estava acompanhado da noiva.
O corpo do Waldir sairá de Mogi Mirim nesta segunda-feira, às 17h, e
virá pra São Paulo. O velório será a partir de terça e o enterro, só na
quarta (às 9h) – para aguardar a filha que vem do exterior –, no
Cemitério Gethsêmani, no Morumbi.
A carreira
Nascido em Garça, interior de São Paulo, no dia 2 de janeiro de 1951,
Waldir Peres começou a carreira na Ponte Preta, que o revelou em 1970.
Três anos depois, se transferiu para o São Paulo, onde se tornou um dos
maiores goleiros da história. Entre 1973 e 1984, fez 617 partidas (só
perde para Rogério Ceni em presenças) e ganhou o Brasileiro de 1977
(onde teve papel decisivo nas cobranças de pênalti) e os Paulistas de
75, 80 e 81.
No Morumbi, ganhou destaque a ponto de ser presença constante nas
convocações da Seleção. Como reserva, foi às Copas do Mundo de 1974 e
78, mas teve a chance de ser titular em 1982, na equipe que marcou época
apesar de não ter sido campeã. O goleiro fez 39 partidas com a camisa
amarelinha, a última na derrota por 3 a 2 para a Itália.
Waldir deixou o Tricolor em 1984, quando se transferiu para o
América-RJ. Defendeu mais quatro clubes – Guarani em 85-86, Corinthians
em 86-88, Portuguesa em 88 e Santa Cruz em 88 – até voltar a Campinas e
encerrar a carreira pela Ponte Preta, em 1989. Dois anos depois, iniciou
a carreira de treinador.
Waldir Peres foi treinador por 22 anos, de 1991 até 2013, com passagens
por muitos times do interior paulista (São Bento, Inter de Limeira,
Nacional, Ferroviária e Oeste, entre outros), além de clubes de outros
estados, como Itabaiana-SE, Rio Branco-PR, Uberlândia-MG, Vitória-ES e
Grêmio Maringá-PR. O último trabalho foi justamente em Maringá.
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