By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
 O WhatsApp adiou o fim do funcionamento do aplicativo em celulares com 
sistemas operacionais antigos ou com baixa adesão ao sistema. O 
encerramento ocorreria nesta sexta-feira (30), mas alguns deles foram 
programados para ocorrer apenas em 2020. 
 As novas datas de encerramento são as seguintes: 
- BlackBerry OS e BlackBerry 10: 31 de dezembro de 2017;
- Nokia S40: 31 de dezembro de 2018;
- Nokia Symbian S60: 30 de junho de 2017;
- Windows Phone 8.0 e versões anteriores: 31 de dezembro de 2017;
- Android 2.3.7 e versões anteriores: 1º de fevereiro de 2020
 O único modelo que continuou na lista e deve parar de poder acessar o 
WhatsApp é o iPhone 3GS, que roda o sistema operacional iOS 6. 
 O WhatsApp informa que, ainda que não vá encerrar imediatamente o 
suporte para as esses sistemas, alguns recursos podem parar de funcionar
 “devido a não desenvolvermos ativamente para estar plataformas”. 
 “Estas plataformas possuem certas limitações que nos impedem de 
expandir nossos recursos no futuro. Caso você seja usuário de alguma 
destas plataformas, e queira continuar utilizando o WhatsApp, nós 
recomendamos que troque seu aparelho por um mais atual”, informa o 
aplicativo de mensagem. 
Código de Defesa do Consumidor
 Essa é a segunda vez que o WhatsApp adia o fim do serviço nesses sistemas, marcado inicialmente para 2016. 
 Em junho, a Proteste havia notificado o Facebook, dono do WhatsApp. A 
associação de defesa do consumidor contestava a decisão, que classificou
 de “obsolescência programada”. “É um desrespeito ao consumidor, 
especialmente por quem opta por utilizar um aparelho mais antigo, uma 
vez que o acesso ao serviço de telefonia é provido por todas as 
operadoras do país.” 
 Para a Proteste, o encerramento vai contra o Código de Defesa do 
Consumidor, que, em seu artigo 39, enquadra quem “recusar a venda de 
bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a 
adquiri-los mediante pronto pagamento”. 
 A oferta do serviço deveria ser feita, afirma a Proteste, enquanto o 
aparelho funcionar. A associação contesta ainda o argumento do WhatsApp 
de que algumas das plataformas em que o app deixará de funcionar já não 
atendem muitos usuários – o índice chega a 0,5%. 
 “Mesmo que seja uma parte ínfima do total, não se pode forçar o 
consumidor a consumir um novo aparelho, o que entendemos ser um 
desrespeito ao CDC e ao consumidor”, afirmou Henrique Lian, diretor de 
relações institucionais da Proteste. 
 
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