Votação do aumento do subsídio da Câmara de Prudentópolis é adiada

By: INTERVALO DA NOTICIAS

Texto: Edilson Kernicki (Rádio Najuá) – Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias)

Apenas cinco dos 13 vereadores da Câmara de Prudentópolis compareceram à sessão extraordinária marcada para a manhã de quarta (15), às 10h30. Nessa reunião, deveria ser apreciado em segunda análise o Projeto de Lei 023/2015, do Legislativo, que trata do aumento no subsídio mensal dos vereadores para a próxima legislatura (2017-2020). Sem quórum, a sessão foi encerrada sem que ocorresse a votação, que foi adiada para a primeira sessão ordinária do segundo período legislativo, após o recesso, em 3 de agosto.
Compareceram à sessão extraordinária os vereadores Amilcar Pastuch (PSB), Clemente Lubczyk (SDD), Adilson Yako (PSC), Luciano Antonio (PMDB) e o presidente da Câmara, Julio Makuch (PSD). Os vereadores Pedro Denczuk Filho (suplente PTB, que tomou posse na segunda, no lugar do titular Osmar Pereira), Marcos Lachovicz (PPS) e José Petez (PSD) disseram ter ocorrido uma falha de comunicação, pois estavam no prédio da Câmara e, quando desceram do segundo piso, o presidente já havia encerrado a sessão.
Luciano e Clemente apresentaram em conjunto uma emenda modificativa 002 ao PL 023/2015. A emenda altera o artigo 2º do PL e propõe que o presidente da Câmara receba mensalmente o equivalente a 2,2 salários mínimos vigentes nacionalmente, a fim de fixar o subsídio diferenciado para a função de presidente do Legislativo.

Ouça aqui a entrevista com vereador Julio Makuch. (ESTE ÁUDIO É DE PROPRIEDADE DA RÁDIO NAJUÁ, ENTÃO É PROIBIDA A UTILIZAÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO)

Primeira votação
Na primeira votação do PL, que ocorreu na segunda-feira (13), o vereador Luciano Antonio acabou discutindo com o presidente Julio Makuch. Segundo Luciano, Makuch teria trazido à tona acusações inverídicas relativas ao mandato anterior. Conforme o peemedebista, o próprio Makuch teria absolvido Luciano das acusações impostas a ele na época, pois foi até mesmo absolvido pelo Ministério Público da acusação de improbidade administrativa. Com isso, foi aplicada apenas uma multa no valor de R$ 103,61. Além disso, Luciano acusa Makuch de querer “antecipar” a votação do novo subsídio já preparando o terreno para uma eventual reeleição para a mesa diretora.
Makuch, por sua vez, comentou a apresentação de emendas e a discussão em torno do projeto de reajuste do subsídio. De acordo com ele, a discussão é parte do processo democrático em que o Legislativo está inserido e cada um tem independência para expor seu posicionamento.
Quanto à discussão, Makuch acabou sugerindo aos vereadores Clemente Lubczyk e Luciano Antonio, contrários ao projeto, que, se discordavam realmente do aumento no subsídio, que doassem o valor referente a esse aumento a alguma instituição de caridade. Makuch assegurou que como a Câmara é “enxuta”, o aumento no subsídio não representa aumento substancial na folha de pagamento e destacou o fato de que, somente neste ano, a Câmara deve economizar em torno de R$ 1 milhão. “Um vereador bem remunerado pode representar melhor a comunidade”, argumenta.Clemente, que cogitava não concorrer à reeleição ano que vem, já demonstra ter mudado de ideia. A respeito da emenda que apresentou em conjunto com Luciano Antonio, em que reduz apenas o subsídio do presidente da Câmara a 2,2 salários mínimos, ele defende que “vereador não é profissão; não estou aqui na Câmara para ganhar dinheiro com subsidio de vereador, estou aqui para fazer algo pelo povo e para representar o povo”. Na visão dele, dois salários mínimos para o vereador são o suficiente. Matéria completa.
Confira aqui as entrevistas:
Ouça aqui a entrevista com vereador Luciano Antonio. (ESTE ÁUDIO É DE PROPRIEDADE DA RÁDIO NAJUÁ, ENTÃO É PROIBIDA A UTILIZAÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO)

Ouça aqui a entrevista com vereador Clemente Lubczyk. (ESTE ÁUDIO É DE PROPRIEDADE DA RÁDIO NAJUÁ, ENTÃO É PROIBIDA A UTILIZAÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO)

Ouça aqui a entrevista com Julio Makuch. (ESTE ÁUDIO É DE PROPRIEDADE DA RÁDIO NAJUÁ, ENTÃO É PROIBIDA A UTILIZAÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO)

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