By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Folha da Região – Imagem: Jornal da Cidade
Depois disso, um carro foi depredado e houve discussão entre os familiares. O menino que teve o pulmão perfurado está internado na UTI do Hospital Estadual (HE).
Por volta das 14h, o pai do menino de 11 anos saía de casa para trabalhar e avistou os colegas empinando pipa em frente à casa da criança. Não passou nem meia hora e o homem recebeu a notícia de que o filho havia golpeado o vizinho.
A irmã da criança de 11 anos prestou os primeiros socorros à vítima. "Tentei estancar o sangue com uma roupa e parei o primeiro carro que passava pela rua, que nos levou até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Geisel", narra a jovem.
Lá, as famílias das partes começaram a discutir, mas a situação foi amenizada após a chegada da Polícia Militar. Em seguida, a vítima foi encaminhada ao PS Central por uma viatura do Samu.
TERRENO
Conforme consta no BO, o garoto que golpeou o vizinho fugiu com o pedaço de alumínio em mãos e teria jogado em um terreno baldio. O instrumento cortante não foi localizado. Além disso, segundo o pai do menino que efetuou o golpe, algumas pessoas acreditaram que um irmão mais velho teria incentivado a agressão.
Por conta disso, o carro que esse filho conduzia, um Chevrolet Caravan que estava estacionado em frente à casa da família, foi depredado. O pai, contudo, alega que o filho mais velho não teve qualquer participação.
AGRESSÕES
Tanto a mãe da vítima quanto a família do garoto de 11 anos acreditam que o desentendimento começou por conta de uma brincadeira de pipa. Porém, não foi este motivo que a criança alegou quando chegou à delegacia, acompanhada do pai.
Conforme consta no registro da polícia, o menino relatou que sofria constantes agressões quando entrava e saía da escola onde estuda. Cansada do suposto bullying, a criança teria reagido com ainda mais violência.
Em relação à arma, o menino contou à polícia que teria sido uma chapa de alumínio. Contudo, a madrasta da criança argumenta que, antes do fato, ela teria pedido uma faca para consertar uma pipa. "Eu acho que ele pegou sem eu ver", diz.
SEM CRIME
De acordo com o delegado plantonista Milton Bassoto Júnior, a polícia só não registrou o caso como ato infracional por lesão corporal porque não há crime antes de a criança passar a ser adolescente, ou seja, quando completar 12 anos.
Mesmo assim, por conta da gravidade da situação, o pai da criança firmou o compromisso de apresentá-la à Promotoria da Infância e Juventude em data a ser marcada.
Muito abalada, a mãe da vítima narra que o adolescente é calmo e nunca se envolveu em brigas. Quanto à criança de 11 anos que assumiu ter golpeado o colega, argumenta que não o conhece e que ele nunca foi até a casa do filho. "Ele nunca frequentou a minha casa, porque eu falo ao meu filho que amigo de rua não é amigo. Dentro de casa, só entra a família mesmo", desabafa.
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