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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação"Pescar" enquanto assiste a filmes e séries ou não conseguir ficar
acordado em situações mais monótonas pode ser sinal de distúrbios do
sono, segundo Tânia Marchiori, neurologista do Núcleo do Sono da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O núcleo foi inaugurado na última semana.
A médica explica que é importante que pessoas nessas situações prestem
atenção na relação com o sono durante todo o dia, a fim de identificar
se existe alguma patologia a ser tratada.
"A gente precisa ver se essa pessoa fica sonolenta em excesso e não
aguenta outras situações mais monótonas ou se essa pessoa não está
devendo no sono, está dormindo número de horas insuficiente para o que
ela precisa", afirma a Marchiori.
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De acordo com a neurologista, a sonolência excessiva e incontrolável em outras situações monótonas da rotina ajuda a identificar possíveis patologias.
"É natural, quando a pessoa começa a ter uma repercussão de um sono
ruim à noite, que ela tenha a sonolência excessiva. Mas às vezes ela não
se dá conta de que, em situações específicas, isso pode ser anormal.
Nós pedimos para prestar atenção se isso acontece também quando ela está
lendo por um período mais longo, ou quando está sentada, por exemplo,
em um consultório médico aguardando uma consulta, se tende a cochilar",
explica Marchiori.
Além da sonolência, outros fatores podem aparecer em conjunto e
precisam ser identificados, como a falta de atenção e dificuldades de
concentração e memorização.
"Isso já pode ser sinal de um sono insuficiente no período noturno e
pode estar associado ou até ser um sintoma mais leve de uma sonolência
patológica explícita", ressalta a médica.
É normal sentir sonolência em momentos específicos do dia, principalmente no período noturno, de acordo com a neurologista.
"Têm pessoas com um ritmo de sono, biologicamente, que acontece um
pouco mais cedo. Então ela vai tentar ver um filme à noite, mas já é o
horário biológico dela ir dormir e não consegue resistir ao estímulo,
porque o corpo já está preparado para ela estar dormindo", explica.
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A quantidade de atividades realizadas durante o dia também pode causar
sonolência em momentos de lazer. "O excesso de atividades durante o dia,
tanto física como cognitiva, também deixa a pessoa mais cansada e com
maior facilidade para adormecer, mesmo que seja em horários habituais
para ela", completa.
Segundo Marchiori, o uso excessivo de telas no período noturno é prejudicial para o sono por causar dois estímulos: o cognitivo e o luminoso. Por isso, televisões, celulares e outros aparelhos devem ser evitados, mesmo que se tenha a intenção de relaxar.
"Pra gente produzir melatonina no período da noite, a gente precisa do
escuro. O excesso de luminosidade e a luz das telas enganam o cérebro,
então isso posterga e atrapalha o pico da melatonina. Aí aumenta a
dificuldade para adormecer ou prejudica a qualidade do sono", explica.
De acordo com a médica, isso vale para todas as telas, em especial o
celular, que é usado próximo do rosto e, geralmente, por mais tempo à
noite. Ela reforça que o uso do filtro de luz azul nos aparelhos ameniza o problema, mas não o elimina.
Para quem busca alternativas para deixar as telas de lado, a sugestão
da especialista é fazer outras atividades que ajudem no relaxamento.
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