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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoA Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL) nesta quinta-feira (4), no inquérito das joias — investigação que
apura se ele e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias
milionárias dadas de presente quando era presidente do Brasil.
Bolsonaro foi indiciado por peculato, que é a apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro (entenda aqui os crimes), informou a PF.
O ex-presidente sempre negou irregularidades. Paulo Cunha Bueno,
advogado de Bolsonaro, disse que não iria se manifestar neste momento
por não ter tido acesso ao documento da PF.
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- Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);
- José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
- Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa);
- Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro (peculato e associação criminosa);
- Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro);
- Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque (peculato e associação criminosa);
- Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro);
- Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
- Frederick Wassef, advogado do ex-presidente (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
- Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército (lavagem de dinheiro e associação criminosa);
- Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro (lavagem de dinheiro e associação criminosa).
No relatório final, não há pedido de prisão preventiva ou temporária de nenhum dos indiciados.
O encerramento do inquérito é o momento em que a PF conclui quem praticou crimes – e quais foram os crimes.
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Moraes, então, encaminhará o caso à Procuradoria-Geral da República —
que vai analisar os resultados e decidirá se há evidências suficientes
para pedir o indiciamento de Bolsonaro ou se novas diligências são
necessárias.
Advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten afirmou em seu perfil no X
(ex-Twitter) que foi indiciado "porque, no exercício de minhas
prerrogativas, defendi um cliente".
"Como está cabalmente comprovado, inclusive pela própria PF, só tomei
conhecimento do fato após ser noticiado pela imprensa e agi com
integridade profissional. Fui indiciado, como está provado, por cumprir a
Lei", diz Wajngarten.
Veja, a seguir, em detalhes, ponto a ponto dos próximos passos:
- Com
o indiciamento, provas serão enviadas à Procuradoria-Geral da República
pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF);
- Se optar pela denúncia, a PGR pode mudar a lista de crimes atribuídos ao indiciado – seja para incluir ou para retirar itens. Isto é: a lista de supostos crimes pode aumentar ou diminuir;
- Se houver denúncia, o STF decidirá se torna os acusados réus, manda arquivar ou envia os casos à primeira instância;
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