By:
INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: OLHAR DIGITAL – Imagem: DivulgaçãoUm artigo publicado esta semana na revista Nature descreve a descoberta de um tipo de vulcanismo nunca antes observado na Lua. Os pesquisadores analisaram uma enorme mancha de granito detectada na superfície lunar e
descobriram que se trata de uma massa gigante profundamente enterrada
de magma solidificado (batólito), que teria sido depositada há mais de
três bilhões de anos.
Segundo o geofísico Matthew Siegler, do Instituto de Ciência Planetária
do Arizona, nos EUA, principal autor do estudo, isso é visto com
frequência na Terra,
mas é a primeira vez que se percebe na Lua. “Os batólitos são muito
maiores do que os vulcões que alimentam na superfície. Por exemplo, as
montanhas de Sierra Nevada são um batólito, deixado por uma cadeia
vulcânica no oeste dos EUA que existia há muito tempo”.
Continua depois da publicidade
Embora seja abundante na Terra, o granito é algo extremamente raro em outras partes do Sistema Solar,
uma vez que requer condições específicas para se formar, como muita
água líquida e placas tectônicas, que ajudam a derreter e reciclar
materiais na crosta do planeta.
Característica foi identificada no lado oculto da Lua por missões chinesas
Como
se sabe, a Lua não tem água líquida, nem placas tectônicas. No entanto,
sob uma região vulcânica conhecida como Compton-Belkovich, perto do
polo norte do lado oculto, instrumentos de micro-ondas nas sondas
Chang’e 1 e Chang’e 2, da China, detectaram um calor anômalo, cerca de
20 vezes maior do que a média para as terras altas lunares.
Foi com base nesses dados, disponibilizados publicamente pela
Administração Espacial Nacional da China, que os cientistas do Arizona
desenvolveram a pesquisa – cujos resultados os surpreenderam.
Eles
entenderam que a fonte desse calor não está na superfície, mas abaixo
dela. “A única maneira de explicar isso é a partir do calor extra vindo
de algum lugar abaixo da crosta lunar mais profunda. Então,
Compton-Belkovich, que se acredita ser um vulcão, também está escondendo
uma grande fonte de calor”.
Segundo o site Science Alert, Compton-Belkovich é notável
porque a região contém uma grande quantidade de tório, um produto do
decaimento radioativo. A análise conduzida por Siegler e sua equipe
indica que elementos radioativos em uma matriz de granito são
provavelmente a causa do calor anômalo.
Continua depois da publicidade
Essa matriz de granito tem cerca de 50 quilômetros de diâmetro. Isso,
de acordo com os pesquisadores, é sinal de um sistema de canalização de
magma evoluído muito maior do que o esperado para a Lua.
E um
sistema tão grande precisa, pelo menos, de uma dessas coisas: uma grande
pluma de manto alimentando-se de magma de dentro da Lua, um bolsão
anômalo molhado dentro dela naquele local ou um elementos que poderiam
fornecer material radiogênico o bastante para produzir calor suficiente
para uma refusão consistente.
Todos os três implicam inconsistências composicionais em grande escala
dentro da Lua que precisam ser explicadas. “Se não tem água, são
necessárias situações extremas para fazer granito. Então, aqui está esse
sistema sem água e sem placas tectônicas – mas você tem granito”, diz
Siegler. Agora, a equipe pretende aprofundar sua pesquisa para
solucionar esse enigma.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP.
GRUPO 2 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 1 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 4 - CLIQUE AQUI.
GRUPO - CLIQUE AQUI.
GRUPO 3 : CLIQUE AQUI.
GRUPO 5: CLIQUE AQUI.
GRUPO 6: CLIQUE AQUI.
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.