O morador de Irati, Marcos Lourenço de Souza, se manifestou sobre o
inquérito instaurado, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR),
para apurar a sua manifestação em uma rede social tentando se passar
pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Em uma nota de esclarecimento encaminhada para a
imprensa, Marcos disse que não teve intenção de prejudicar o deputado.
“O que houve na realidade foi uma brincadeira entre meus amigos do
Twitter, uma sátira política, uma única postagem, onde como todos já
sabem ganhou uma dimensão que eu não imaginava.
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A sátira em questão foi
indevidamente divulgada por um veículo de comunicação como se eu
realmente fosse o senhor Rodrigo Maia, pois não checaram meu perfil, ou
se checaram, agiram dolosamente para impulsionar o conteúdo. Todos nós,
usuários de redes sociais, sabemos que perfis oficiais de pessoas
famosas são marcados com selo de verificação, o que eu não tinha”.
O
morador de Irati ainda relata na nota de esclarecimento que a postagem
foi realizada em seu perfil pessoal, onde costuma fazer publicações de
sua vida, além de sátiras e brincadeiras. “Uma simples checagem que
levaria no máximo dez segundos constataria de que realmente se tratava
de uma brincadeira. Fiz uma sátira política expondo uma opinião pessoal,
prática comum entre usuários do Twitter, sem maldade e sem
expectativas, apenas relatando uma opinião pessoal política naquele
momento. Meus amigos, familiares e pacientes sabem quem eu realmente
sou, toda minha história e meu caráter. Eles sabem ainda que eu jamais
agiria com maldade ou com a intenção de prejudicar alguém, seja essa
pessoa quem for”, disse Marcos.
Na nota de esclarecimento, ele também aborda a questão da
liberdade de expressão. “Também deixo o meu lamento, pela forma em que
está sendo conduzida a liberdade de expressão nos dias atuais.
Principalmente quando se trata apenas de uma evidente crítica política
de cunho pessoal e sem pretensão de ordem política. Fica um alerta para
todos nós. É preciso refletir diante do teor de qualquer publicação para
que não tomem proporções indesejadas, principalmente pelo indevido
impulsionamento de outros veículos de comunicação”.
Segundo
informações do portal G-1, a investigação foi aberta em setembro de
2019, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República, baseado
em uma representação do próprio presidente da Câmara. Inicialmente, a
apuração tinha como objetivo identificar possível crime de calúnia ou
difamação ao presidente da Câmara, previsto na Lei de Segurança
Nacional.
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Na época, Maia informou que
era "alvo de reiterados ataques à sua honra e reputação" e pediu a
investigação no âmbito do inquérito das fake news, relatado pelo
ministro Alexandre de Moraes. Posteriormente, Moraes enviou o caso à
PGR.
O fato ocorreu em agosto
do ano passado quando, após a aprovação do projeto de lei sobre abuso
de autoridade na Câmara, um usuário do Twitter alterou o nome de sua
conta para "@RadrigoMaia", incluiu uma foto do parlamentar e publicou
uma mensagem dizendo o seguinte: "Com a aprovação do projeto de lei
contra o abuso de autoridade, nos visamos acabar com a perseguição
política de certos procuradores e juízes contra a classe política. Não
iremos nos calar frente aos desmandos de uma operação que visa
criminalizar toda a classe política". Como se trata de uma pessoa sem
foro privilegiado, o ministro Ricardo Lewandowski entendeu que o caso
deveria ser analisado pela primeira instância da Justiça estadual do
Paraná.
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