By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação Uma menina, que realizou o sonho de fazer a primeira comunhão dentro do hospital enquanto aguardava transplante de coração, inspirou uma campanha solidária, mesmo após o falecimento dela.
Gabriela Romanoski de Andrade tinha 10 anos e morreu em 8 de novembro.
Ela foi diagnosticada com miocardiopatia, que é uma doença que causa
alterações no músculo cardíaco e impede o coração de funcionar
corretamente.
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A criança era moradora de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do
Paraná. Apesar disso, a menina estava internada no Hospital Pequeno
Príncipe, em Curitiba.
"A gente saindo de lá [do hospital] ia fazer um trabalho voluntário, que
fosse ajudar as crianças. A Gabriela queria muito ajudar as crianças e
as mães da UTI, pois a gente passou um pouquinho do sofrimento que tinha
lá. Apenas um olhar, um abraço que fosse, já confortava muito as
pessoas", disse a mãe, Giovana Romanoski de Andrade.
O projeto "Gabi Vive" está sendo colocado em prática pela família e
amigos voluntários. A cada mês, será arrecadado um tipo diferente de
doação para ajudar instituições de Ponta Grossa e, principalmente, o
Hospital Pequeno Príncipe.
"A gente vai estar arrecadando alimentos, roupas, doces e brinquedos.
Principalmente, os doces e brinquedos por causa do Natal", comentou a
voluntária Ligiane dos Santos.
Para doar, basta encontrar um ponto de coleta. Por enquanto, são onze espalhados pela cidade. Veja abaixo:
- Bicho da Seda - Oficinas
- Masterfarma PG - Oficinas
- Instituto Bauer - Centro
- Luiza Calçados - Oficinas
- Fluid Center - Chapada
- La Santê Sorvetes - Vila Cipa
- Auto Mecânica Cominesi - Nova Rússia
- Regiane Araújo Moda Festas - Colônia Dona Luiza
- Pra Já Motos - Órfãs
- Oficina Stremel - Oficinas
- Livraria São Luiz - Centro
A história de Gabriela repercutiu nas redes sociais e várias pessoas
foram até o hospital para doar sangue, que estava com os estoques
baixos.
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Em entrevista à RPC, no começo de novembro, Gabriela comemorou o fato.
"Eu achei muito legal, porque mesmo eles doando para mim eles podem
ajudar outras vidas. Eu vi que as pessoas se importam comigo", disse a
menina.
A fila por transplantes no Paraná é de 1,7 mil pessoas. De janeiro a
outubro deste ano, 14 crianças até dez anos receberam órgãos
transplantados, segundo a Central Estadual de Transplantes.
O transplante de coração, como era o caso da Gabriela, é o último recurso.
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