sábado, 17 de novembro de 2012

Copel vai analisar se renova concessão de usina em Prudentópolis e de mais 03.



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Fernando Jasper (Gazeta do Povo) Imagem: Gazeta do Povo


A Companhia Paranaense de Energia (Copel) vai definir no próximo dia 30, em assembleia geral extraordinária, se aceita ou não a prorrogação das concessões de sua área de transmissão e de quatro hidrelétricas. O plano apresentado pelo governo federal determina que as concessões do setor elétrico que vencem até 2017 podem ser renovadas antecipadamente, por 30 anos, até 2042, desde que as empresas aceitem as indenizações e novas tarifas definidas pelo Planalto. Ocorre que as concessionárias – Copel incluída – não gostaram dos valores que o Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou na última quinta-feira. As indenizações pelos ativos não amortizados (em que o investimento não foi totalmente recuperado) ficaram abaixo do esperado, e as tarifas de geração das usinas envolvidas no plano serão reduzidas em cerca de 70%, segundo cálculos preliminares da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape). Pela fórmula do governo, a Copel tem direito a receber R$ 893,9 milhões de indenização pela fração não amortizada de sua infraestrutura de transmissões, e nem um centavo por suas quatro usinas – de médio e pequeno porte – que têm concessões prestes a vencer. A nova receita autorizada para a transmissão e as novas tarifas de geração dessas hidrelétricas (veja quadro nesta página) também não agradaram. Em nota, a estatal paranaense afirma que “recebeu com surpresa os baixos valores de receita prevista para a renovação das concessões e obrigações contidas nas minutas dos contratos de concessão enviadas pelo MME”. Segundo a estatal, “os números e condições estão sendo avaliados e serão deliberados pela empresa dentro do prazo estabelecido”.
Sem renovação
As elétricas têm até 4 de dezembro para aderir ou não ao plano do governo. Se ficarem de fora, os contratos continuam como estão e, depois do vencimento, os ativos devem ser novamente licitados. Em tese, as atuais concessionárias poderão participar da futura licitação. Como as condições impostas pelo governo têm sido consideradas muito desvantajosas, cresce entre analistas de bancos e corretoras a impressão de que a maioria das empresas, inclusive a Copel, optará por não aceitar a renovação, deixando para disputar novamente esses ativos no futuro.



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