By: INTERVALO DA
NOTICIAS
Alimento indispensável na mesa dos brasileiros, o feijão, está cada dia
mais caro e pesando mais no bolso do consumidor. Esse fator aliado ao
risco da produtividade não ser boa por causa do clima está tirando o
sono de muitas famílias em
Prudentópolis. Desanimados com o custo de
produção, os agricultores familiares que sobrevivem com a venda do
produto diminuíram a área de plantio neste ano. O crescimento do preço
da soja e do milho também influenciou negativamente, alegam
especialistas. Segundo economistas o feijão ficou mais caro em razão da
quebra da última safra. O valor médio teve aumento de 50% nos
supermercados. Em entrevista a reportagem da RPC/TV, o técnico
da Emater de
Prudentópolis, Divonzir Batista, destacou que o clima ruim,
com longos períodos de estiagem não ajudou as lavouras. Dessa forma, o
feijão perdeu valor nutricional e saiu com qualidade inferior do campo,
ressalta Batista. Ele avalia que esses fatores estão fazendo com que os
pequenos agricultores abandonem o feijão e migrem para culturas
alternativas, principalmente para garantir uma fonte de subsistência.
ProdutividadePrudentópolis
é responsável pela produção de 40 mil, das 350 mil toneladas de feijão
preto, produzidas no país, figurando como o maior produtor brasileiro.
Isso representa 12% do feijão preto que vai para a mesa dos brasileiros
todos os dias, de acordo com dados da SEAB. O
feijão é a
principal cultura de 75% dos pequenos agricultores de
Prudentópolis, o
que representa em torno de 5.800 das 8.000 famílias que sobrevivem da
agricultura familiar no município. Mesmo as famílias que plantam outras
culturas optam pelo feijão, em muitos casos, como cultura complementar
ou alternativa.
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