terça-feira, 22 de setembro de 2020

Linhas de transmissões que passam por Prudentópolis e Ivaí tem pedido do MP/PR de paralisação por causa da Escarpa Devoniana

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS Imagem: RPC
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu a interrupção da obra de construção de linhas de transmissão de energia que devem passar pela chamada Escarpa Devoniana, na região dos Campos Gerais do Paraná. A área é protegida por leis de preservação ambiental. 
Essa mesma obra estaria passando pela região norte de Prudentópolis e como Ivaí, como mostra a reportagem em vídeo do G1/PR
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O projeto é da empresa francesa Engie, que venceu uma licitação do governo federal em 2017. As linhas vão cruzar 27 municípios do Paraná, em uma extensão de cerca de mil quilômetros.
O MP-PR decidiu, ainda, interromper as negociações com a empresa responsável pela obra, solicitando que novos estudos sejam feitos.
A Engie afirmou que o projeto gera o menor impacto ambiental possível. A obra da multinacional promete estabilizar o fornecimento de energia e gerar 5 mil empregos.
A Engie tem licença ambiental emitida pelo Instituto Água e Terra (IAT). Apesar disso, um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) apontou uma série de irregularidades no licenciamento.
A construção pode afetar pelo menos 30 comunidades tradicionais, entre indígenas e quilombolas, além de prejudicar o turismo, de acordo com o estudo.
Especialistas afirmam ainda que a obra pode derrubar 4 mil araucárias.
"No nosso entendimento, as irregularidades são tantas que não é possível que esse processo avance da forma que está", afirmou.
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O que diz a empresa
Em entrevista ao Fantástico, o diretor de implantação da Engie, Márcio Daian Neves, disse que a empresa discutiu o traçado com órgãos ambientais por dois anos.
Segundo o diretor do Observatório de Justiça e Conservação, Giem Guimarães, a organização entrou com um pedido de liminar solicitando a cassação da licença para a obra. 
"Hoje, temos a segurança que o nosso traçado é o que gera o menor impacto ambiental possível. A nossa previsão de supressão é de apenas 4% da área diretamente afetada pelo projeto, que é um número bastante reduzido", afirmou.

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2 comentários:

  1. Eu trabalho com drone, e hj não se desmata mais nada em relação a faixa só msm o local da torre. A tabocas tem esse procedimento.. e digo acho q tem um pouco de desconhecimento em relação à hj como se executar e constroe uma lt principalmente em áreas de preservação,, vivemos em uma era tecnológica..

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