By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
O jogador suspeito de matar a facadas o dirigente do Nacional de
Rolândia, José Danilson Alves de Oliveira, disse, em depoimento à
polícia, que estava revoltado porque certa vez viu o empresário
conversando de forma maliciosa com a mãe dele.
José Danilson foi esfaqueado na quarta-feira (16) em frente à empresa que era sócio,
na área central de Rolândia, no norte do Paraná. O empresário chegou a
ser socorrido e levado ao hospital do Coração em Londrina, mas não
resistiu aos ferimentos.
O suspeito do crime, Vinicius Corsini tentou fugir, mas foi contido por pessoas que passavam pela rua e chamaram a polícia.
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Vinicius Corsini está preso e, conforme a polícia, deve ser indiciado por homicídio.
Essa não foi a primeira vez que o jogador teve problemas com a polícia.
Quando era adolescente foi apreendido por roubo e posse de drogas.
Os advogados Viviane de Abreu e Lucia Patrícia da Silva, que defendem o
jogador Vinícius Corsini, disseram que "a motivação do delito não está
ligada à contrato, demissão, convocação ou outro motivo relacionado à
profissão que o jovem Vinicius Corsini exercia, conforme será
demonstrado oportunamente".
Depoimentos
Ainda no depoimento prestado à Polícia Civil, o suspeito disse que
depois de ver a conversa entre o José Danilson e a mãe, o ódio que
sentia do empresário aumentou ao conviver com ele.
O rapaz afirmou ao delegado que recebeu R$ 2 mil do dirigente para
"esquecer o que tinha acontecido". Mesmo depois de aceitar o pagamento,
ele continuou jogando no Nacional de Rolândia.
A versão coincide parcialmente com o relato de uma testemunha. Essa
pessoa disse que o jogador passou a exigir dinheiro de José Danilson e
que não havia nenhum envolvimento do empresário com a mãe do jogador.
O presidente do Nacional de Rolândia efetuou o pagamento na tentativa do suspeito "parar de incomodar".
A suposta motivação passional não convenceu o delegado Marcos Rubira, que aposta em outra linha de investigação.
“Há indícios que ele [suspeitos do crime] tinha uma mágoa muito grande
por ter sido desligado do clube. O jogador não aceitou. A maior
motivação seria isso. Algumas pessoas têm dificuldade para receber um
não e talvez ele seria uma dessas”, disse o delegado
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O delegado questionou o jogador sobre os momentos que antecederam o
crime. Vinicius disse que estava indo "assar uma carne" em casa e
passaria no mercado para comprar carne e também um faca de churrasco.
Contou que ao passar em frente à empresa da vítima, encontrou José
Danilson entrando em um carro, teve um "apagão" e, a partir daí não
lembra o que fez. No depoimento, o jogador disse que em nenhum momento
teve a intenção de matar o presidente do Nacional de Rolândia.
No entanto, para o delegado que investiga o caso, o crime foi premeditado.
“Nada justificaria um crime grave desse. Foram sete facadas. Ele
esperou a vítima chegar sozinha no veículo para esfaqueá-la”, afirmou o
delegado Marcos Rubira.
O jogador está preso em Rolândia . O delegado deve ouvir testemunhas,
entre elas a mãe do jogador, atletas e funcionários do clube, antes de
concluir o inquérito.
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