By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: FOLHA DA REGIÃO – Imagem: Amanda Lino (Folha da Região)
Os estilhaços atingiram o queixo, a face e o braço esquerdo da vítima, causando um corte profundo. Ela foi levada ao pronto-socorro municipal, onde recebeu sutura. A mãe da vítima, uma autônoma de 60 anos, passou mal e também precisou de atendimento médico.
A enfermeira contou à Folha da Região que chegou ao supermercado acompanhada da mãe, por volta das 14h, para almoçar. Após pegarem as refeições, elas foram até uma das mesas e viram que havia uma caixa de óculos vazia. “Minha mãe pensou que alguém tivesse esquecido a caixinha em cima da mesa, por isso, sentamos para almoçar”, explicou a enfermeira.
Segundo ela, em seguida, Silva chegou e pediu para as duas levantarem, pois ele havia guardado a mesa. A enfermeira respondeu que elas já estavam almoçando, que não sairiam e pediram que fosse para outra mesa, já que havia outras vazias ao redor. Na sequência, a enfermeira disse que o delegado passou a xingá-las, sentou na mesa onde elas estavam e gritou que não as deixaria comer em paz, exigindo que elas levantassem. As duas se negaram e, alterada com as ofensas, a enfermeira admitiu ter jogado comida nele.
ARMADO
Para revidar, Silva jogou o prato contra a enfermeira, ferindo-a, e saiu do supermercado. Segundo testemunhas, no caminho ele teria dito que estava armado e atiraria dentro do supermercado. Funcionários e clientes tentaram detê-lo, mas não conseguiram.
Uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada e levou mãe e filha para o pronto-socorro. “Eu o empurrei para ele parar, mas não adiantou”, disse a autônoma à Folha da Região, ainda em estado de choque, no hospital. Após atendimento médico, elas foram liberadas.
A Polícia Militar também foi chamada e registrou boletim de ocorrência. A reportagem tentou conversar com o delegado na tarde de domingo (29), mas ele estava em reunião na Central de Flagrantes. Silva foi ouvido e o caso está sendo apurado pela Corregedoria da Polícia Civil.
A gerência do supermercado manifestou apenas que o fato se tratou de discussão entre dois clientes por conta de um lugar na praça de alimentação do estabelecimento.
REPERCUSSÃO
O caso teve grande repercussão nas redes sociais e vídeos e fotos feitas por pessoas que presenciaram a cena foram disseminados por meio do aplicativo Whatsapp, com pedido de providências contra o delegado.
A Corregedoria da Polícia Civil em Araçatuba informou que não se manifesta a respeito dos casos em andamento. A reportagem tentou contato com o delegado Moacir, mas a mensagem é de que o celular dele está impossibilitado de receber ligações.
INVESTIGAÇÃO
A Corregedoria Auxiliar de Araçatuba informou na noite desta segunda-feira (30), por meio de nota, que irá apurar a conduta do delegado nos âmbitos administrativo e criminal. "Um termo circunstanciado de injúria e lesão corporal foi registrado. A vítima fez a representação formal contra o delegado e o caso está sendo investigado", afirmou.
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