terça-feira, 9 de julho de 2013

Rebelião na cadeia de Imbituva chega ao fim



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Rádio Najuá) Imagem: Guilherme Capello (Hoje Centro Sul)

Depois de aproximadamente 5 h chegou ao fim a rebelião na Delegacia de Imbituva. Neste momento, os presos já foram reconduzidos as celas. De acordo com a Polícia Civil, durante o motim, os detentos queimaram colchões e cobertores.  Nenhuma pessoa ficou ferida durante a ação dos rebelados.
O Delegado da Polícia Civil de Imbituva, Agostinho Mussilini Junior, disse aos órgãos de imprensa que a confusão na cadeia teve início ainda no domingo, 7. Na oportunidade, os presos cavaram um túnel e tentaram fugir da delegacia. Na tarde de segunda-feira, 8, durante uma vistoria de rotina, policiais civis perceberam que os presos abriram um buraco na cela. Agostinho diz que os presos foram recolhidos e colocados no solário da Delegacia, enquanto foi providenciada a reforma do local danificado.
Depois de concluir o trabalho, a polícia vistoriou a cela e encontrou outras escavações. Por esse motivo, os presos foram novamente deixados no solário. O Delegado comenta que os presos inicialmente aceitaram ficar no local até a conclusão da obra. Porém, na manhã de hoje, 9, eles mudaram de opinião e pressionaram os policiais, para que eles liberassem a entrada na cela. Os detentos ainda solicitaram a presença do Promotor de Justiça na Delegacia.
“Solário não tem banheiro, mas não haveria outra maneira de fazer as reformas. Já a alimentação foi feita de forma normal”, diz o Delegado. Ele negou que os presos ficaram sem alimentação entre a noite de segunda e a manhã de terça-feira. Nesse período, os policiais realizavam as reformas na cadeia e os detentos estavam no solário.
Reivindicações dos detentos
As equipes da Rotam e da Polícia Civil de Ponta Grossa, e o comandante da 8ª Cia da PM de Irati, Major Renato dos Santos Taborda, foram chamados para participar das negociações. Segundo Agostinho, as reivindicações dos detentos vão desde a situação do presídio até as questões processuais, como por exemplo, o alvará de liberdade provisória.
Superlotação
Familiares relataram ao jornalista Guilherme Capello, do jornal Hoje Centro-Sul, que os presos questionam a superlotação da cadeia pública. No local que deveria receber oito detentos estão abrigadas 43 pessoas.
Transferência descartadaOs presos ainda pedem melhorias na condição de higiene e alimentação da Delegacia. A possibilidade de transferir detentos foi descartada pelo Delegado.



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