Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram manter a condenação ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais seis réus na ação penal da trama golpista.

Com placar de 4 votos a 0, o colegiado rejeitou os chamados embargos de declaração, recursos que foram protocolados pelas defesas dos condenados para evitar a execução das penas em regime fechado.
Os votos foram proferidos pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
Luiz Fux não votou. No mês passado, o ministro mudou para a Segunda Turma da Corte após votar pela absolvição de Bolsonaro.
Com os quatro votos proferidos, o julgamento virtual está encerrado.
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A partir de agora, caberá a Alexandre de Moraes decidir quando Bolsonaro e os demais réus serão presos.
A medida deverá ocorrer após o ministro declarar o trânsito em
julgado da ação penal, ou seja, o fim do processo e da possibilidade de
recorrer. Não há prazo para a decisão.
A princípio, Bolsonaro e outros réus não têm direito a um novo
recurso para levar o caso para o plenário. Contudo, as defesas podem
insistir na tentativa de apresentá-lo.
Para conseguir que o caso fosse julgado novamente pelo pleno, os
acusados precisavam obter pelo menos dois votos pela absolvição, ou
seja, placar mínimo de 3 votos a 2. Nesse caso, os embargos infringentes
poderiam ser protocolados contra a decisão. No dia 11 de setembro, o
placar pela condenação foi de 4 votos a 1.
Atualmente, o ex-presidente está em prisão domiciliar em função das
investigações do inquérito sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o
Brasil.
Se a prisão for decretada por Moraes, o ex-presidente
iniciará o cumprimento da pena definitiva pela ação penal do golpe no
presídio da Papuda, em Brasília, ou em uma sala especial na Polícia
Federal.
Os demais condenados são militares e delegados da Polícia Federal e
poderão cumprir as penas em quartéis das Forças Armadas ou em alas
especiais da própria Papuda.
Diante do estado de saúde de Bolsonaro, a defesa também poderá
solicitar que o ex-presidente seja mantido em prisão domiciliar, como
ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor.
Condenado pelo Supremo em um dos processos da Operação Lava Jato,
Collor foi mandado para um presídio em Maceió, mas ganhou o direito de
cumprir a pena em casa, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica,
por motivos de saúde.
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Além de Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão, também tiveram os recursos negados:
Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de 2022;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid assinou delação
premiada durante as investigações e não recorreu da condenação. Ele já
cumpre a pena em regime aberto e tirou a tornozeleira eletrônica.
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