Os policiais abordaram o veículo e, segundo a versão deles, o vereador reagiu dizendo: "Seus policiais f.d.p., sou vereador, vocês estão pensando o quê? Vou te transferir para Fênix (município do interior do Paraná)", diz o termo. Segundo a versão dos policiais, Prado teria reagido e tiveram que algemá-lo para que fosse encaminhado até o Ciac-Sul, no bairro Portão. Lá, o vereador apresentou outra versão. Disse, segundo o termo circunstanciado, que estava conversando com sua ex-mulher e os policiais chegaram, já foram o xingando e o algemaram. Ao informar sua renda mensal ao escrivão, Prado disse que ganha R$ 100 por mês.
A mulher que estava com o vereador preferiu não registrar queixa contra ele.
Negativa
Ao ser questionado pela Banda B sobre o ocorrido, em entrevista por telefone na tarde desta segunda-feira, o vereador negou tudo. "Termo circunstanciado? Não, não eu acho que não, é uma informação errônea", disse. Apesar da negativa, o vereador terá que comparecer em uma audiência de conciliação no Juizado Especial no dia 16 de março, às 16h20.
Vereador álcool gel
Em agosto de 2009, o vereador Emerson Prado (PSDB) se envolveu em outro escândalo. Ele foi indiciado por estar dirigindo embriagado quando se envolveu em um acidente de trânsito também no bairro Cajuru, onde mora. Em seu depoimento, o vereador negou que tivesse bebido e justificou que o cheiro etílico descrito por policiais que o abordaram foi provocado pelo uso de álcool gel para prevenção da gripe A.
By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Denise Mello (Radio Banda B) – Imagem: Radio Banda B
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