By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A TRIBUNA
Sem o menor pingo de arrependimento, um
porteiro de 43 anos confessou à polícia que abusou sexualmente de sua
própria filha, de apenas 10 anos, na Vila Mirim, Praia Grande, na noite
de segunda-feira. Conforme o acusado, o estupro, com conjunção carnal,
teria sido cometido por conta do excesso de bebida alcoólica que ingeriu
no dia do crime.
Numa tentativa
estúpida de justificar a atitude covarde, o porteiro alegou que bebeu
devido aos problemas financeiros pelos quais vinha passando. Porém,
segundo o delegado Bruno Lázaro, da Delegacia do Município, preso
momentos após o abuso, o acusado não apresentava qualquer sinal de
embriaguez.
Também presente na
delegacia, a mãe da criança, uma faxineira de 34 anos, desconfia que na
semana passada algo parecido já teria ocorrido, pois o comportamento da
filha mudou abruptamente. No entanto, quando questionada do que lhe
afligia, a menina optava pelo silêncio.
O
estupro da criança ocorreu por volta das 18 horas do feriado de
finados, logo após o porteiro chegar da rua. Em um dos cômodos da
moradia da família, o criminoso rasgou as roupas íntimas da garota e a
atacou.
Para o delegado Bruno Lázaro,
nada do que viu em toda a sua carreira policial pode ser comparado ao
comportamento do porteiro, que já era procurado pela Justiça pelo não
pagamento de pensão alimentícia de um outro casamento.
“Chega
a ser inacreditável a frieza com que ele admitiu o crime. Não se
mostrou arrependido do que fez e relatou tudo com riqueza de detalhes
como se fosse algo normal”, contou.
Indiciado
por estupro de vulnerável, o porteiro foi recolhido ao Centro de
Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, onde ficará em uma cela para
estupradores. A criança foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML)
para exames de praxe.
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