sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Prefeito de Curitiba quer vender 492 toneladas de feijão para a população



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC Imagem: Divulgação


O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), quer vender 492 toneladas de feijão para toda a população. Para isso, ele vai encaminhar uma proposta aos vereadores pedindo a autorização da venda. Isto é necessário porque a quantia pertence aos Armazéns da Família – e, nestes locais, apenas famílias com até 3,5 salários mínimos podem comprar os produtos.
Segundo a administração municipal, todo o volume foi comprado pela gestão anterior, sob o comando do então prefeito Gustavo Fruet (PDT). Das 492 toneladas, 215 estão estocadas e 277 ainda serão entregues à prefeitura.
Greca disse que, com a medida, pretende "salvar" mais de 400 toneladas de feijão.
O feijão, conforme a Secretaria Municipal de Abastecimento e Agricultura, foi comprado com o preço em alta e, como houve queda no valor do produto, é necessário reduzir o volume. Se isso não acontecer, há o risco de perder a qualidade do alimento, explicou o secretário da pasta, Luiz Gusi. Por essa razão, a prefeitura quer abrir a compra para quem tiver interesse.
Diferença de preço
Ainda de acordo com a secretaria, o quilo do feijão carioquinha estava sendo vendido a R$ 4,59 em alguns supermercados. Já nos Armazéns da Família, o quilo era de R$ 7,85. A diferença de preço fez com que o estoque não fosse girado, segundo o secretário.
Um levantamento feito pelo Disque Economia, da administração municipal, comparou os preços praticados entre os dias 20 e 24 de janeiro. A pesquisa apontou que o preço médio do feijão carioquinha baixou 20,7%, e o do feijão preto foi reduzido em 11,11%.
Caso a venda do feijão seja aprovada pela Câmara Municipal de Curitiba, o quilo carioquinha será vendido a partir de R$ 2,99 e o do feijão preto a R$ 3,99.
Além disso, segundo a prefeitura, uma van adaptada com cozinha percorrerá os Armazéns da Família para orientar os consumidores sobre os benefícios do alimento e dar dicas de receitas.
O que dizem as gestões
O ex-prefeito Gustavo Fruet informou que o volume de feijão mencionado por Rafael Greca foi adquirido no fim de 2016 a pedido da equipe de transição, que estava preocupada com o possível desabastecimento por conta da troca de gestão.
Por outro lado, Luiz Gusi afirmou que não houve qualquer pedido de compra de feijão ou outro produto para os Armazéns da Família, em dezembro, pela equipe de transição da atual gestão.
Nesta quinta-feira (2), o secretário municipal de Abastecimento e Agricultura anunciou a abertura de uma comissão para apurar as razões que levaram a gestão anterior a comprar o feijão nos últimos dias do ano passado.
Armazém da Família
O programa Armazém da Família é coordenado pela Secretaria Municipal de Abastecimento e Agricultura e tem 33 unidades fixas de abastecimento instaladas em pontos estratégicos da periferia, bairros e terminais de ônibus.
Nestes locais, ocorre a comercialização de gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza. Para comprar nas unidades do programa, o cidadão precisa morar em Curitiba, ter renda máxima familiar de até três salários mínimos e meio e requerer um cartão de acesso.
O cadastramento e a emissão dos cartões devem ser feitos nos núcleos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento nas Regionais localizadas nas Ruas da Cidadania.

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