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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Ari Dias/AENO governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou nesta quinta-feira
(22) o Programa Estadual de Irrigação (Irriga Paraná). O lançamento
ocorreu em Paranavaí, no Noroeste, região com a maior área agricultável
coberta com sistema de irrigação do Estado e uma das que mais sofre pela
falta de chuvas. A iniciativa visa incrementar em 20% a área irrigada
no Paraná com investimentos que somam cerca de R$ 200 milhões, entre
linhas de crédito com juros subsidiados e pesquisa científica.
O Paraná conta com um baixo número de áreas irrigadas. Segundo dados da
Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), apenas 3%
da área utilizada para lavouras conta com sistema de irrigação, o
equivalente a 170 mil hectares. Desse total, 100 mil hectares ficam no
Noroeste (área onde há menor disponibilidade de água e temperaturas mais
elevadas), 15 mil hectares na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e o
restante, 55 mil hectares, distribuídos pelas outras regiões.
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Assim como outros programas de apoio ao produtor paranaense, como o Energia Rural Renovável (RenovaPR),
que incentiva a instalação de fontes próprias de energia sustentável,
com o Irriga Paraná o Governo do Estado apoiará a instalação de sistemas
de irrigação nas lavouras por meio de linhas de crédito com juros
subsidiados. Isso garante maior produtividade das safras paranaenses,
evitando que longos períodos de seca prejudiquem a produção.
Dos R$ 200 milhões que serão investidos dentro do Irriga Paraná, R$
150 milhões são para linhas de crédito para estímulo à instalação de
sistemas de irrigação. São R$ 78 milhões via Banco do Agricultor
Paranaense (por meio da Fomento Paraná, com subsídio da taxa de juros),
R$ 42 milhões pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
(BRDE) e R$ 30 milhões via Fundo de Equipamento Agropecuário do Paraná
(FEAP), gerido pela Seab. A execução do programa será feita pelo Sistema
Estadual de Agricultura (Seagri).
Agricultores familiares enquadrados nas linhas do Plano Safra terão
juros zero por meio do Banco do Agricultor Paranaense, com bônus de até
R$ 20 mil em casos de adimplência. Para os demais produtores, haverá
subvenção de cinco pontos percentuais até o limite de financiamento, de
R$ 1,5 milhão.
No BRDE, haverá uma linha de crédito específica com recursos livres,
com subvenção dos juros que vão de 7% até 12% ao ano, conforme valor do
financiamento, disponíveis durante todo o ano. Pelo FEAP, os projetos
serão encaminhados pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná
(IDR-Paraná).
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Serão cadastradas empresas de serviços e equipamentos via
chamada pública, que ficarão responsáveis pelos projetos a serem
encaminhados ao Fundo. Caso a unidade técnica do programa aprove, o FEAP
irá repassar o recurso diretamente ao produtor.
O Governo do Estado também apoiará a implantação de sistemas
irrigados para a agricultura familiar com subvenção direta ao
beneficiário final, de até 80% do valor do projeto, limitado a R$ 20
mil.
Entre os itens apoiados estão a captação e reservação de água
superficial e subterrânea (poços), sistemas de distribuição de água para
irrigação, equipamentos (conjunto motobombas, tubulação, sistemas de
distribuição, pivô central, sistemas autopropelidos), instalações
elétricas, sistemas de monitoramento de solo e clima (como estações
meteorológicas compactas e sensores), sistemas de automatização, entre
outros.
Na área de pesquisa, serão destinados R$ 20 milhões com recursos do
Banco do Agricultor, FEAP, Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FERH) e
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
Entre os investimentos estão o aprimoramento da gestão dos recursos
hídricos em bacias estratégicas, com instalação de radar e estações; o
estímulo ao uso de diferentes matrizes energéticas na agricultura
irrigada, por meio do RenovaPR; e a promoção da utilização de água para
reúso na irrigação, sobretudo em regiões de produção de proteína animal.
Além disso, serão incentivados cursos de capacitação sobre sistemas
irrigados sustentáveis. O primeiro, realizado pela Universidade Estadual
de Maringá (UEM), teve início em 2022 e envolveu 15 técnicos do
IDR-Paraná. Uma segunda turma será aberta em outubro com mais 20 vagas.
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