By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL – Imagem: EBC
Relator de uma série de ações que discutem no STF o pagamento do auxílio-moradia (de valor de R$ 4.377 mensais), Fux afirmou em sua nova decisão que é preciso levar em conta as dificuldades financeiras do Estado diante do reajuste para ministros do STF (e, consequentemente, para a magistratura como um todo) que foi aprovado no Senado no último dia 7.
“No contexto atual, surge um fato novo de amazônica repercussão. O impacto orçamentário do projeto de lei de revisão do subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal aprovado pelo Congresso Nacional e recentemente sancionado pelo Presidente da República não pode ser desprezado e merece uma análise detida, na medida em que a nova lei repercute intensa e diretamente nos recursos públicos destinados ao pagamento de despesas com pessoal”, escreveu Fux.
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O ministro determinou que a suspensão só ocorra quando o reajuste
efetivamente chegar aos contracheques da magistratura e que os juízes e
membros do Ministério Público que receberam o auxílio-moradia nos
últimos quatro anos não tenham que fazer qualquer
ressarcimento. Procurado pela Folha, o Palácio do Planalto não confirma
que o presidente tenha sancionado reajuste de 16,38% aos ministros do
STF. O fim do auxílio-moradia era uma das condições estabelecidas por
Temer para autorizar o aumento.Na sexta-feira (23), a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) peticionou a Fux para que ele não revogue o auxílio-moradia de um modo que cause perdas nos vencimentos dos magistrados, justamente porque o benefício pago hoje não é tributável. “Não parece razoável que a concessão da Revisão Geral Anual dos subsídios [o reajuste salarial] venha a impor uma redução do valor nominal ou real da remuneração atualmente recebida pelos magistrados”, argumentou a entidade da categoria.
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