By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Banda B
O pré-candidato à
Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) participou, nesta quinta-feira
(29), de um almoço em um restaurante no bairro Santa Felicidade,
em Curitiba, com seus correligionários. Ele afirmou que tem
sido bem recebido no Paraná, em visitas agendadas pelo deputado federal
Fernando Francischini (PSL-PR).
Durante o evento, Bolsonaro falou
sobre possíveis nomes que indicaria para o governo se fosse eleito, como o juiz
Sérgio Moro, e voltou a defender a liberação da venda de armas para a
população. “Na próxima vez que eu vir para cá, eu quero ver, no mínimo, 200
armas com o pessoal”, disse ele para o público, que o recebeu a gritos de
“Mito! Mito!”.
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Em entrevista coletiva, ele também
comentou o projeto de lei 3277, que tem como objetivo regulamentar o armamento
no Brasil. “Pelo atual Congresso, acredito que a PL 3277 não será aprovada.
Para mim, ela teria que ser mais light, mas nós temos que ter direito ao posse
de arma sim. No tocante ao porte, logicamente teria algumas restrições, mas a
ideia é ampliá-lo”, disse em entrevista coletiva. Ao ser questionado se a
liberação não causaria ainda mais violência, ele defendeu que não. “A arma terá
um registro, um número. Nós não vamos fazer besteira. Ninguém aqui vai se armar
para roubar um banco”.
De acordo com o pré-candidato, a
proposta para diminuir a violência no Brasil tem dois pilares: oferecer o
excludente de ilicitude (quando causas tornam lícita a conduta do
agente de segurança) e incorporar a “Lei dos Três Crimes”. “Após qualquer
operação, não interessa se o bandido morrer ou não, o policial será condecorado
e não processado. Já a Lei dos Três Crimes funciona assim: Se o cara bateu uma
carteira hoje, roubou um celular amanhã e um carro depois, a pena começaria em
10 anos sem progressão, não tem que dar a quarta chance não. Para mim, não há
diferença entre furto, roubo ou latrocínio. Por que só prendem depois do
latrocínio?”, comentou.
O deputado aproveitou o evento para
fazer uma referência à Ditadura Militar, ao declarar que as Diretas Já foram um
“factóide” porque os militares “já tinham decidido que haveria eleição”.
“As pessoas saíram às ruas para pedir o direito de votar e não pedindo
saúde e educação, porque na época tinha”, falou.
Nomes
Em relação aos nomes para o
governo, Bolsonaro negou que o ator Alexandre Frota será o ministro da Cultura
se for eleito. “Ele nem ninguém será ministro, porque, se eu chegar lá, nós
extinguiremos o Ministério da Cultura para transformá-lo em secretaria. Muita
coisa precisa ser feita, principalmente sobre a discussão em cima da Lei
Rouanet. Nós temos que atender os artistas que estão começando, que tem
potencial para crescer no futuro”.
O pré-candidato ainda deixou claro
que tem como o juiz Sérgio Moro o principal nome para o Supremo Tribunal
Federal. Além disso, ele afirmou que vai apoiar o deputado Francischini na
corrida para o Senado.
Fake news
Para Bolsonaro, as redes sociais
estão colaborando para que as pessoas recebam mais informações além das
divulgadas pela imprensa. “Grande parte da população que não tinha acesso às
mídias ficava preso a factoides, agora os rótulos contra mim estão acabando
(…). Se a ‘fake news’ é a favor de mim, pode continuar fazendo”, disse. “Alguns
jornais me pegaram como alvo e acho que a internet livre ajuda muito a nossa
democracia. Grande parte da mídia não vende mais a verdade”.
O deputado também voltou a dizer
que não confia em pesquisas e no próprio processo eleitoral. “Se valer a lei do
voto impresso, de minha autoria, tenho certeza que teremos um bom homem ou uma
boa mulher eleita presidente”. Alguns partidos, no entanto, se mostraram contra
o projeto por verem risco ao sigilo do voto.
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