By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANÁ PORTAL – Imagem: Divulgação
O Paraná pode ser o primeiro a
disponibilizar para os cidadãos o Documento Nacional de Identificação (DNI),
que vai unificar o RG, CPF e Título de Eleitor. O estado foi um dos primeiros a
integrar as bases de dados biométricos com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
para que eles sejam utilizados na validação de identificação dos cidadãos para
a emissão do documento.
Na manhã desta segunda-feira (22),
o governador Beto Richa (PSDB) recebeu o diretor da Casa de Moeda, César
Augusto Barbiero, para conhecer os modelos e mecanismo de segurança.
O objetivo da criação de um
documento único é trazer mais segurança ao cidadão e evitar fraudes. “Há uma
grande preocupação com a falsificação de documentos. O termo de cooperação que
assinamos no ano passado permite o cruzamento dos dados biométricos do governo
e da Justiça Eleitoral, para avançarmos com êxito na proposta de uma nova
identificação nacional. É uma medida que melhora a vida do cidadão e ajuda a
coibir fraudes”, afirmou Richa.
De acordo com o diretor da Casa da
Moeda, o Paraná está adiantado nos trabalhos. “O Paraná é um dos estados mais
organizados do Brasil e, por várias vezes, usamos o Paraná como referência”,
afirma. “É mais fácil começar em um estado que está organizado, onde as bases
estão já higienizadas, os dados estão prontos para serem integrados no
documento”.
Segundo a responsável pela
implantação do documento, Maria Tereza Uille Gomes, os dados biométricos
garantem mais segurança e evitam fraudes.
“Hoje, o que nós temos, é que cada
estado emite um RG diferente, com número diferente. Às vezes, um cidadão tem
RGs em vários estados, em cada estado ele vai e tira um RG. Você tem o CPF, que
existem algumas falsificações. Então, a biometria e o reconhecimento facial
através da fotografia são dois requisitos imprescindíveis para garantir que
aquele cidadão, de fato, é aquele cidadão”, explica.
A proposta da Casa da Moeda é
utilizar no DNI mecanismos de segurança semelhantes aos que já são usados na
fabricação do papel-moeda. A instituição, que hoje é responsável pela
fabricação de passaportes, também trabalha com o projeto de emissão de um
documento de identidade digital, acessível por meio de dispositivos móveis e
com tecnologias que também evitam falsificações.
Ainda não há previsão de quando o
novo documento estará disponível.
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