By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BAND NEWS – Imagem: Divulgação
A polícia considera que o fiscal de
combustíveis, assassinado na quinta-feira (23), foi morto por
causa da investigação que resultou no fechamento de nove postos em
Curitiba e região metropolitana. Fabrizzio Machado, 34 anos, era também
presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis
(ABCFC) e conhecido pelo rigor nas fiscalizações.
No último sábado (25), o Departamento de
Inteligência do Estado do Paraná (DIEP) deflagrou a operação Pane Seca,
que foi antecipada depois da morte de Fabrizzio. Na ação, a Justiça
mandou interditar nove postos e prendeu seis pessoas. Outros seis
suspeitos, entre eles empresários do ramo, seguem foragidos.
O secretário de Segurança, Wagner
Mesquita, avalia que o mais provável é uma ligação entre a morte do
empresário e a atuação dele como fiscal.
Entretanto, nos bastidores, a Polícia
Civil já relaciona a morte à função de Fabrizzio. A Operação Pane Seca
teve início a partir de requisição da Promotoria de Justiça de Defesa do
Consumidor. O Ministério Público do Paraná recebeu informações da
associação presidida pelo fiscal executado na semana passada. A
quadrilha era chefiada por Eugenio Rosa da Silva e pelo filho dele,
Genisson Rosa. Eugênio foi preso na noite de sexta-feira (24), quando
desembarcava no Aeroporto Internacional Afonso Pena. Genisson está
foragido. Eles são donos da churrascaria Boi Dourado, que fica na
Avenida das Torres. A polícia afirma que o restaurante era usado para os
negócios da quadrilha. Pai e filho são donos de três postos de
combustíveis.
De acordo com a polícia, a outra
organização criminosa investigada na operação Pane Seca atuava com
quatro postos – todos pertencentes a Onildo Cordova; ele também
permanece foragido. Há indícios de que a organização criminosa tenha se
expandido para outros estados, como São Paulo e Santa Catarina.
Durante o cumprimento de 14 mandados de
busca e apreensão, os policiais encontraram diversas placas de bombas
que eram usadas para a fraude, mais de R$ 800 mil em cheques e outros R$
1.500 em espécie. Foram apreendidos, ainda, computadores e pendrives,
além de propostas de transações de bens que totalizam R$ 60 milhões.
Imaginando o litro da gasolina a R$ 3,29, por exemplo, o consumidor era
lesado em mais de R$ 13 – além de ter menos combustível no tanque.
Se cada posto efetuasse 100
abastecimentos por dia, o valor desviado chegaria a R$ 1000,
diariamente. Entre os alvos da ação policial estão empresas que
prestavam serviços de manutenção aos postos de combustíveis que cometiam
as fraudes.
Postos lacrados por determinação judicial:
CURITIBA:
Posto Master Tingui - Rua Monteiro Tourinho; N. 110
Posto Varejista Itaipu - Av. Presidente Kennedy ; N. 3374
Posto Karwell Petroleo e Participações Ltda - Av. Victor Ferreira do Amaral; N. 2628
Posto GRC Comércio de Combustíveis - Rua Doutor Leão Mocellin, N. 28
Posto JPS - Rua Cid Marcondes de Albuquerque, N. 2357
Auto Posto Midas Uberaba - Rua Capitão Leônidas Marques, N. 2199
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS:
Posto Via Aeroporto - Av. Rocha Pombo, N. 3413
COLOMBO
Posto Comércio de Combustíveis RUBI - Rodovia da Uva, N. 1832
Posto Comércio de Combustíveis Colina - BR 116, KM 83, s/n
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