By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Victor Caputo (Revista Exame) – Imagem: Divulgação
Para isso, eles usaram outro material ao invés do comum lítio. A opção foi pelo silício, material que ainda gera problemas quando usado. Baterias de silício tendem a estourar quando carregadas ou têm seus circuitos quebrados.
A equipe de pesquisadores, no entanto fez uma descoberta importante. A fonte da inspiração foi a fruta romã.
Os cientistas perceberam que é possível armazenar a energia da mesma forma como as sementes da romã são organizadas dentro da fruta.
Criaram nanofios de silício que foram envolvidos por conchas de carbono. No interior das conchas ficou um espaço vazio. Com isso, no momento em que os fios de silício incham, por causa da energia, não há vazamento.
Segundo um dos cientistas, Yi Cui, os experimentos tiveram sucesso. Os testes mostram que mesmo depois de mil ciclos de carregar e descarregar, o desempenho da bateria continua bom. “Isso a coloca em uma boa posição dentro do campo de desejo para operações comerciais” afirmou Yi Cui em um texto no site da Universidade de Stanford.
De acordo com a experiência, esse método poderá ser usado em aparelhos eletrônicos no futuro.
Aumentar a capacidade de energia de uma bateria em dez vezes sem aumentar seu tamanho pode significar aparelhos menores com a mesma autonomia vista hoje. Em tempos de mobilidade e tecnologia vestível, poucos milímetros são valiosos.
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