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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: AGENCIA BRASIL – Imagem: DivulgaçãoO Plenário da Câmara dos Deputados decidiu, nesta
quarta-feira (10), suspender o mandato do deputado Glauber Braga
(PSOL-RJ) por seis meses. Foram 318 votos contra 141. Houve três abstenções.

Assim foi rejeitada a cassação do parlamentar e ele não perdeu os direitos políticos.
Glauber foi acusado, em abril do ano passado, de ter agredido o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro.
Para aprovação da medida alternativa ou para a cassação, seriam
necessários ao menos 257 votos dos parlamentares. Em uma primeira
votação no Plenário, foi aprovada a preferência que substituiu a
cassação que torna Glauber inelegível por uma suspensão de seis meses.
Houve 226 votos para essa medida e 220 contra.
Diante do cenário, parlamentares que eram a favor de uma
cassação entenderam que seria melhor uma conclusão do processo com
punição do que uma eventual absolvição.
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A suspensão, como punição alternativa, foi proposta pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).
O destaque foi apoiado também por parlamentares de diferentes partidos, como PSD e MDB.
O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) reconheceu que Glauber cometeu um
erro, violou o Código de Ética, mas que a punição com perda do mandato
seria exagerada. “Isso não é motivo de cassação”, defendeu.
A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) disse que é oposição a Glauber,
mas afirmou que reagiria também a provocações. "Glauber erra muito. Mas
a mãe dele estava na UTI. Eu daria também um tapa [se estivesse na
situação]".
Fausto Pinato (PP-SP) também ponderou que Glauber errou, merecia punição, mas não a cassação de mandato.
Por outro lado, o relator da matéria, deputado Paulo Magalhães
(PSD-BA), voltou a defender a cassação de Braga e disse que o tema foi
exaustivamente debatido na Comissão de Constituição e Justiça e no
Conselho de Ética.
“Acredito que nós temos que manter todos os conhecimentos que foram apresentados e debatidos”.
Pouco antes da votação, Magalhães rejeitou emendas propostas por
Lindbergh Farias de uma punição alternativa de seis meses de suspensão
do mandato e de evitar a inelegibilidade no caso de cassação.
"Uma violência"
Antes da votação, Glauber Braga, emocionado, protestou contra a
possibilidade de ter o mandato cassado. O deputado disse que chutou o
integrante do MBL após ele ter ofendido sua mãe, que estava em
tratamento na UTI.
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O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) lembrou que Glauber não é alvo de
nenhum outro processo. “Ele está nas comissões, nas causas e nas
lutas”.
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu que não havia base por uma
cassação. “Os parlamentares devem colocar a mão na consciência. Não há
como comparar o que ele fez para defender a honra da mãe doente com o
caso da Carla Zambelli”.
Já o deputado Kim Kataguiri (União-SP) foi a favor da cassação e disse
que as imagens não comprovam que Glauber teve a mãe ofendida. “Ele é
incapaz de debater o tema no mérito”, disse o parlamentar.
Outra posição pela cassação foi de Nikolas Ferreira (PL-MG). Ele se
posicionou que seria correta a reação em caso de ofensas à família. “Mas
ele mentiu”. O parlamentar lembrou que Glauber foi favorável à cassação
de Daniel Silveira.
Na terça-feira (9), Glauber
Braga ocupou a cadeira da presidência da Câmara dos Deputados e foi
arrancado à força por agentes da Polícia Legislativa Federal. A
ocupação começou como protesto do parlamentar, após o presidente da
Câmara, Hugo Motta, anunciar que levaria ao plenário o pedido de
cassação do deputado, juntamente com os processos de Carla Zambelli
(PL-SP) e Delegado Ramagem (PL-RJ). Os casos não têm relação entre si.
"Que me arranquem desta cadeira e me tirem do plenário", disse o deputado na ocasião.
Conselho de Ética
Em abril, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou por 13 votos a cinco o parecer pela cassação de Glauber Braga por quebra de decoro parlamentar.
Na ocasião, o partido Novo argumentou que Glauber agrediu Costenaro
que participava de manifestação de apoio a motoristas de aplicativo
durante o debate de proposta de regulamentação da profissão.
Glauber Braga afirmou, no conselho, que a agressão ocorreu após um histórico de provocações em sequência.
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