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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: O ANTAGONISTA – Imagem: Antonio Agusto/STF O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, acolheu a manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR) e determinou a livre distribuição, na Corte, das investigações sobre os descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS. Após o sorteio, o processo – que está sob sigilo – foi redistribuído nesta segunda-feira, 25, para o ministro André Mendonça.
Antes, o caso estava com Dias Toffoli, mas, para o procurador-geral da
República, Paulo Gonet, não estava caracterizada a prevenção de Toffoli,
isto é, não existia preferência para que o magistrado fosse o relator na Corte.
Em seu parecer, Gonet ainda defendeu que fossem mantidas no STF apenas
as investigações em que há citação de autoridades com foro privilegiado.
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Reportagem publicada pela revista piauí no dia 6 de agosto mostrou que intervenções realizadas por Toffoli fizeram com que as investigações da Polícia Federal (PF) sobre o esquema nacional de descontos associativos não autorizados avançassem de maneira lenta.
Segundo a revista, no último dia 17 de junho, numa decisão sigilosa, o
magistrado se reconheceu como relator do caso. Esta informação foi
confirmada por O Antagonista.
A decisão veio após o delegado da PF Rafael Dantas traçar a hipótese
de que o roubo de bilhões de reais dos benefícios tenha tido origem numa
Medida Provisória, editada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tornou o registro sindical uma prerrogativa do Ministério da Justiça.
Com Toffoli se reconhecendo como relator, a tendência era que o caso
do INSS passasse a tramitar com outro inquérito, sob relatoria dele
também, que investiga o ex-ministro da Justiça Sergio Moro e aliados por
suposta tentativa de extorquir dinheiro do advogado e operador
financeiro Tacla Durán.
A revista disse ainda que, no dia 10 de junho, Toffoli pediu à PF e a
várias unidades da Justiça Federal cópias dos inquéritos em tramitação
sobre os descontos irregulares, mas não confirmou que analisaria ainda
se deveria ser o relator.
Uma semana depois, o magistrado dispensou o exame e a análise
conjunta sobre eventual conexão entre o caso do INSS e o caso da suposta
tentativa de extorsão e decidiu que os andamentos no processo do INSS
deveriam passar pela análise dele (Toffoli).
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O despacho do ministro não impedia o cumprimento de decisões judiciais já tomadas, mas freou as investigações em andamento.
Um dos motivos é que Toffoli deixou em aberto a possibilidade de não
validar as decisões tomadas anteriormente pela Justiça nos casos sobre
as fraudes no INSS.
Segundo a revista, a determinação também do envio dos casos sobre os
desvios ao STF é um procedimento burocrático que leva semanas. No
período, órgãos como a PF e o Ministério Público Federal (MPF) ficam em
compasso de espera. Além disso, a primeira instância não pode mais
autorizar o cumprimento de medidas de investigação.
Uma terceira decisão de Toffoli, diz a piauí, empoderou o
delegado Rafael Dantas; o ministro determinou que Dantas ficasse
exclusivamente com o inquérito da extorsão, em conjunto com os do INSS, e
que continuasse em sua lotação de trabalho atual, em São Paulo, sendo
que a coordenação das investigações do caso do INSS fica na sede da PF
em Brasília.
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