quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Mendonça é sorteado novo relator do caso das fraudes no INSS

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: O ANTAGONISTA Imagem: Antonio Agusto/STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, acolheu a manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR) e determinou a livre distribuição, na Corte, das investigações sobre os descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS. Após o sorteio, o processo – que está sob sigilo – foi redistribuído nesta segunda-feira, 25, para o ministro André Mendonça.
Antes, o caso estava com Dias Toffoli, mas, para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não estava caracterizada a prevenção de Toffoli, isto é, não existia preferência para que o magistrado fosse o relator na Corte.
Em seu parecer, Gonet ainda defendeu que fossem mantidas no STF apenas as investigações em que há citação de autoridades com foro privilegiado.
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Atrasando investigações?
Reportagem publicada pela revista piauí no dia 6 de agosto mostrou que intervenções realizadas por Toffoli fizeram com que as investigações da Polícia Federal (PF) sobre o esquema nacional de descontos associativos não autorizados avançassem de maneira lenta.
Segundo a revista, no último dia 17 de junho, numa decisão sigilosa, o magistrado se reconheceu como relator do caso. Esta informação foi confirmada por O Antagonista.
A decisão veio após o delegado da PF Rafael Dantas traçar a hipótese de que o roubo de bilhões de reais dos benefícios tenha tido origem numa Medida Provisória, editada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tornou o registro sindical uma prerrogativa do Ministério da Justiça.
Com Toffoli se reconhecendo como relator, a tendência era que o caso do INSS passasse a tramitar com outro inquérito, sob relatoria dele também, que investiga o ex-ministro da Justiça Sergio Moro e aliados por suposta tentativa de extorquir dinheiro do advogado e operador financeiro Tacla Durán.
A revista disse ainda que, no dia 10 de junho, Toffoli pediu à PF e a várias unidades da Justiça Federal cópias dos inquéritos em tramitação sobre os descontos irregulares, mas não confirmou que analisaria ainda se deveria ser o relator.
Uma semana depois, o magistrado dispensou o exame e a análise conjunta sobre eventual conexão entre o caso do INSS e o caso da suposta tentativa de extorsão e decidiu que os andamentos no processo do INSS deveriam passar pela análise dele (Toffoli).
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O despacho do ministro não impedia o cumprimento de decisões judiciais já tomadas, mas freou as investigações em andamento. Um dos motivos é que Toffoli deixou em aberto a possibilidade de não validar as decisões tomadas anteriormente pela Justiça nos casos sobre as fraudes no INSS.
Segundo a revista, a determinação também do envio dos casos sobre os desvios ao STF é um procedimento burocrático que leva semanas. No período, órgãos como a PF e o Ministério Público Federal (MPF) ficam em compasso de espera. Além disso, a primeira instância não pode mais autorizar o cumprimento de medidas de investigação.
Uma terceira decisão de Toffoli, diz a piauí, empoderou o delegado Rafael Dantas; o ministro determinou que Dantas ficasse exclusivamente com o inquérito da extorsão, em conjunto com os do INSS, e que continuasse em sua lotação de trabalho atual, em São Paulo, sendo que a coordenação das investigações do caso do INSS fica na sede da PF em Brasília.

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