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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE – Imagem: DivulgaçãoO Ministério da Saúde incorporou um novo medicamento contra a tuberculose
resistente ao Sistema Único de Saúde (SUS). A adesão diminui de 18
meses para 6 meses o tratamento dos pacientes e gera economia de R$ 100
milhões em cinco anos aos cofres públicos. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União.
“A incorporação de
medicamentos que facilitam a vida dos pacientes e atuam de forma
substancial no tratamento da tuberculose fortalecem ainda mais o SUS, um
sistema que é referência para o mundo inteiro”, ressalta a ministra da
Saúde, Nísia Trindade.
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Com a incorporação da pretonamida, serão
beneficiados pacientes resistente às opções terapêuticas até então
disponibilizadas na rede pública de saúde. Entram na lista pessoas
diagnosticadas com: tuberculose resistente à rifampicina (TB RR),
tuberculose multidrogarresistente (TB MDR) e pré-extensivamente
resistente a medicamentos (TB pré-XDR).
A tuberculose ainda
é considerada grave problema de saúde pública no Brasil. Por ano, afeta
cerca de 80 mil pessoas no Brasil e a estimativa é de que ocorram mais
de 5,5 mil mortes devido à doença. Em 2022, cerca de 770 novos casos de
tuberculose resistente a medicamentos foram diagnosticados no SUS.
A recomendação da medicação partiu da Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no SUS (Conitec), que considerou a falta de eficácia dos
outros medicamentos utilizados — em 2020, metade dos pacientes com
tuberculose resistente não apresentou avanço no tratamento. Além disso,
há estimativa de que quase R$ 14 milhões sejam economizados pelo governo
federal ainda no primeiro ano pós-incorporação.
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Parte
dos países prioritários para enfrentamento da tuberculose, segundo a
Organização Mundial da Saúde (SUS), o Brasil está entre as 30 nações com
maior índice de transmissão da doença no mundo. O compromisso do
governo brasileiro é reduzir, até 2030, a incidência da doença para
menos de 10 casos por 100 mil habitantes — no ano passado foi de 36 por
100 mil habitantes. Outra meta é zerar o número de famílias afetadas
pela doença, o que gera ainda mais vulnerabilidade e gastos com o
tratamento.
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