By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação Ambos viviam em condições precárias em propriedades rurais de Londrina e Prudentópolis.
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De acordo com o auditor-fiscal do Trabalho, Joel Darcie, os proprietários responsáveis pelos locais vão responder pelo crime que coloca o trabalhador em condições degradantes de trabalho.
"Os dois empregadores vão responder pelo crime de redução do trabalhador à condição análoga de escravo previsto no artigo 149 do Código Penal, na modalidade condições degradantes", disse.
A operação foi do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) com participação da Defensoria Pública da União e da Polícia Federal entre quinta-feira (22) e na manhã desta sexta (23). Em Munhoz de Mello, uma das cidades alvo da operação, não foram encontradas irregularidades.
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O idoso trabalhava em Prudentópolis e de acordo com o auditor ele atuava na criação de gado e cultivo de fumo. Ele não recebia salário há 15 anos.
Por sua vez, em Londrina, um homem com deficiência auditiva não recebia salários há 30 anos. Ele confeccionava vassouras artesanais.
O proprietário da fazendo de Londrina fez um acordo com o funcionário para pagar as verbas rescisórias de forma parcelada que chegam a R$ 500 mil.
O dono responsável pela propriedade de Prudentópolis não firmou acordo com o trabalhador e será julgado na Justiça Trabalhista, segundo o audito-fiscal.
"Os dois casos os empregadores foram notificados a cessarem a atividade, suspender violação de direitos.
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Os trabalhadores receberão três parcelas de seguro desemprego no valor de um salário mínimo", disse o auditor-fiscal.
As duas vítimas vão receber seguro desemprego na modalidade especial para o trabalhador resgatado.
Ambas as vítimas viviam e dormiam em espaços improvisados, como um paiol de madeira e trabalhavam sem proteção.
De acordo com o MTE, as condições que os trabalhadores viviam não atendiam à legislação trabalhista.
Os locais foram interditados.
Resgate no Paraná
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Dados do Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas mostram que, entre 1995 e 2022, o Paraná resgatou, em média, 43 pessoas vítimas do crime por ano.
Ao todo, foram 1.223 pessoas resgatadas no período. As cidades do estado com mais vítimas retiradas de condições análogas à escravidão nos anos analisado são:
Perobal: 125 pessoas
Cerro Azul: 110 pessoas
Tunas do Paraná: 97 pessoas
Palmas: 95 pessoas
Engenheiro Beltrão: 92 pessoas
Campina do Simão: 81 pessoas
General Carneiro: 78 pessoas
Irati: 58 pessoas
Fonte: G1/PR.
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