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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoO Grupo Petrópolis, dono das marcas Itaipava, Crystal e Petra, dentre outras, entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio nesta segunda-feira (27).
Nesta terça (28), a 5ª Vara Empresarial da Justiça do Rio deferiu uma
medida cautelar para antecipar os efeitos da recuperação judicial
pleiteada pelo grupo do setor de bebidas da Região Serrana. A decisão
impediu a cobrança de dívidas do grupo e também nomeou os
administradores judiciais.
Os administradores serão a Preserva-Ação e o Zveiter Advogados, a mesma dupla responsável pela recuperação fiscal da Americanas.
O grupo enfrenta uma crise de liquidez há 18 meses decorrente da
redução de receita, segundo a petição em que pediu recuperação,
assinados pelos escritórios Salomão Sociedade de Advogados e Galdino & Coelho.
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A Justiça também concedeu ao grupo uma tutela cautelar de urgência que
determinou a liberação dos recursos da companhia pelo Banco Santander,
Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa.
A empresa afirmava que a tutela era urgente para evitar o "iminente
estrangulamento do fluxo de caixa". O conglomerado destaca que o
vencimento de uma parcela de R$ 105 milhões de uma operação financeira,
que poderia acarretar o vencimento antecipado de toda a dívida,
comprometendo o caixa e as operações do grupo de forma imediata.
De acordo com os advogados, "este pedido de recuperação judicial está
sendo ajuizado em regime de urgência, para evitar os gravosos e nefastos
efeitos que o vencimento de parcela 'bullet', no valor de R$ 105
milhões, decorrente da operação em anexo. Essa parcela vence hoje, dia
27.03.2023, e seu inadimplemento provocará o vencimento antecipado das
demais operações existentes com a casa bancária, resultando na pronta
liquidação dos recursos travados na conta vinculada e tentativa de
apropriação dos recebíveis do Grupo Petrópolis que ira o ingressar na
referida conta nas próximas semanas”, escreveram a defesa da companhia
na petição apresentada à Justiça do Rio.
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"A combinação desses fatores, exógenos e alheios ao controle das
requerentes, gerou uma crise de liquidez sem precedentes no Grupo
Petrópolis, que comprometeu seu fluxo de caixa a ponto de obrigá-lo a
buscar a proteção legal com o ajuizamento deste pedido de recuperação
judicial", diz trecho da petição.
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