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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1
 A decisão foi tomada na última sexta (19). Os mandados são cumpridos 
nesta terça-feira (23) em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio 
Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. 
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  - bloqueio das contas bancárias dos empresários;
- bloqueio das contas dos empresários nas redes sociais;
- tomada de depoimentos;
- quebra de sigilo bancário.
 Mensagens reveladas pelo site "Metrópoles" mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, começaram a defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT), também candidato à Presidência, vença as eleições de outubro. 
  Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada mostrou Bolsonaro em segundo lugar, com 32% das intenções de voto, enquanto Lula aparece em primeiro, com 47% das intenções. 
 São alvos da operação desta terça: 
 - Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu);
- Ivan Wrobel (W3 Engenharia);
- José Isaac Peres (Multiplan);
- José Koury (Barra World);
- Luciano Hang (Havan);
- Luiz André Tissot (Sierra);
- Marco Aurélio Raymundo (Mormaii);
- Meyer Joseph Nigri (Tecnisa).
 No início da tarde, a Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou 
uma nota na qual disse que não foi avisada formalmente pelo STF sobre a 
operação. 
 
 Horas depois, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes também se 
manifestou por meio de nota. Ele disse que a PGR foi intimada na segunda
 (22), em um gabinete no STF, e que, posteriormente, ainda nesta 
segunda, a decisão foi recebida pelo gabinete da vice-procuradora geral 
da República, Lindôra Araújo.
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 O que dizem os alvos            
 A defesa de Luciano Hang
 enviou a seguinte manifestação do cliente: "Sigo tranquilo, pois estou 
ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei 
ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e 
expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os 
brasileiros. Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas 
correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, 
no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas 
mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em 
momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da 
irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que 
infelizmente está em parte das redações pelo Brasil." 
  Daniel Maia, advogado do empresário Afrânio Barreira,
 disse que a operação é "fruto de perseguição política e denúncias 
falsas, as quais não têm nenhum fundamento". Disse ainda que o cliente 
está "absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a 
qual resultará no arquivamento da investigação". 
  A assessoria de Luiz André Tissot informou que a empresa e o empresário não irão se manifestar sobre o tema. 
  A defesa de Ivan Wrobel
 informou que o cliente tem "histórico de vida completamente ligado à 
liberdade". "Em 1968 foi convidado a se retirar do IME por ser contrário
 ao AI5. Nada na vida dele pode fazer crer que o posicionamento daquele 
momento tenha mudado. Colaboraremos com o que for preciso para 
demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos 
fatos", informou.
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 A GloboNews e o g1 tentavam contato com a defesa dos demais empresários até a última atualização desta reportagem. 
Pedido de investigação
A colunista do Andréia Sadi já havia informado que um grupo de advogados e entidades apresentou ao STF um pedido para que os empresários fossem investigados no inquérito que apura atuação de milícias digitais contra a democracia e as instituições
 




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