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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Gilson Abreu (AEN)O governador Ratinho Junior entregou nesta quinta-feira
(23) os títulos de propriedade de 936 imóveis a famílias de Imbituva. Os documentos, que reconhecem os moradores como legítimos
proprietários de suas casas, foram entregues gratuitamente ao público
beneficiado, formado majoritariamente por famílias em situação de
vulnerabilidade social.
O projeto recebeu um aporte de aproximadamente R$ 677 mil do Governo do Estado por meio do programa Morar Legal Paraná,
coordenado pela Cohapar.
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Os recursos são oriundos do Fundo Estadual de
Combate à Pobreza e ajudaram a resolver um passivo de décadas de uma
parcela da população, que apesar de não residir em áreas de risco nunca
tiveram o direito à moradia reconhecido pelo poder público.
O evento ainda contou com a entrega de 10 escrituras e a liberação de
obras em 166 casas para famílias carentes, com investimento total de R$
19,4 milhões de investimento do Governo do Estado através do Casa Fácil
Paraná.
Elza Aparecida, moradora da Vila Zezo, esperou 22 anos pela
regularização. Agora, com o documento em mãos, se sente mais tranquila.
“É uma coisa boa, uma segurança. Essa casa vai ficar na família”, disse.
Doralice Bere de Souza, aos 72 anos, mora sozinha e enfrentou uma
série de transtornos por conta da falta de documentação, tudo isso
enquanto ainda enfrentava um câncer. “Quando comprei, tinham vendido só a
casa, não o terreno. Sofri bastante, uma pressão muito grande e ainda
tinha o câncer, foi bastante difícil”, afirmou.
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Segundo ela, a documentação recebida hoje vai trazer mais segurança.
“Para mim está sendo a realização de um sonho. Vai mudar bastante a
minha vida. Se eu quiser sair da minha casa pra fazer um passeio ou
botar alguém pra cuidar da casa pra fazer um tratamento fora, posso sair
tranquila. Com a escritura é diferente”, disse.
Para Josiane dos Santos Silva, de 27 anos, a falta do documento era uma
preocupação diária. Por ser mãe de duas crianças e estar esperando a
terceira, o medo de perder a residência sempre foi grande. “O documento é
o principal, agora vai sair e mudar tudo. A gente tem que ter a casa
própria, porque morar de aluguel não dá. É uma segurança para mim e para
as crianças”, disse.
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